Ana Thaís e Rizek elegem time “insaciável” do futebol brasileiro 

Jornalistas da Globo destacam força e regularidade de equipe brasileira na busca por títulos em todas as temporadas

Ana Thaís Matos e André Rizek exaltaram a busca do Palmeiras por seu terceiro título consecutivo no Brasileirão deste ano e a “fome” que o clube tem pelo menos nos últimos dez anos em busca de cada vez mais conquistas.

Em participação no programa “Seleção”, do canal esportivo SporTV, os jornalistas destacaram a mudança de rumos do clube iniciada na temporada 2015, com a conquista da Copa do Brasil daquele ano.

“O Palmeiras não se enquadra nessa de que está com o estômago e não quer mais”, afirmou Rizek.

“Palmeiras é insaciável”, concordou Ana Thaís.

Nesta terça-feira (26), logo mais às 21h30 (horário de Brasília), o time de Abel Ferreira recebe a visita do Botafogo em jogo da 36ª rodada do Brasileirão, no Allianz Parque.

Se vencer, o Verdão dá um passo gigante na luta para ficar com o caneco da competição deste ano.

Jogue bem ou jogue mal, vença

Mesmo em fase não muito boa, com atuações abaixo da expectativa, o Palmeiras vem conseguindo vitórias importantes nas últimas rodadas que o alçaram à liderança do Brasileirão na última rodada.

“O Palmeiras dá um jeito de ganhar os jogos mesmo quando ele é brilhante, quando não está bem tática e tecnicamente. É o resumo da Era Abel”, observou Rizek.

“De 2015 a 2025, em todos os anos chegou junto (na disputa pelos títulos)”, exaltou Ana Thaís.

Ana Thaís aponta falha individual no Botafogo

Os jornalistas também analisaram a sequência de tropeços do Botafogo que empatou os três últimos jogos contra Cuiabá, Atlético-MG e Vitória, que possibilitaram ao Palmeiras assumir a liderança do Campeonato Brasileiro.

Para Ana Thaís, os atletas do Fogão estão falhando na hora da definição das jogadas.

“Eu acho que os jogadores estão sentindo individualmente a responsabilidade de ter que decidir. Contra esses times que jogam mais fechados, ele (o técnico Arthur Jorge) tentava bolas entrelinhas, tinham os cruzamentos, colocou mais um jogador por dentro (para criar), mas na hora da definição ninguém conseguiu (fazer o gol)”, destacou.

“Acho que quando o Luiz Henrique não está jogando, ninguém decide, e quando ele está, também não decide. Ficam todos esperando que apareça a referência técnica em campo”, completou.