Ex-jogador disse ser constantemente questionado sobre o assunto e tomou decisão para não prejudicar sua imagem como ídolo
Classificado como o maior ídolo na história do Flamengo, Zico não pretende exercer cargo de presidente do clube ou ser comandante técnico. Entrevistado pelo canal Goat, na última semana, ele foi convicto ao apontar que não quer ver a sua forte identificação com clube e torcida ser prejudicada.
“De ser presidente ou técnico do Flamengo (pergunta que já não suporta mais ouvir). Treinador não é só no Flamengo não, é no Brasil. De jeito nenhum. A minha identificação com o clube é muito grande. Já pensou um dia você estar lá dirigindo o Flamengo e te chamarem de burro”, iniciou Zico.
“Não tem como dirigir outro time. Eu sou torcedor do Flamengo. É diferente. Hoje eu estou mais tranquilo, mas a gente tem essa ligação que não dá pra desligar. O meu trabalho gira em torno da minha história com o Flamengo, nas palestras, por exemplo. É um legado”, complementou o ídolo rubro-negro.
Ao longo de sua trajetória pelo clube, Zico anotou 508 gols em 730 partidas disputadas, sendo assim o maior artilheiro na história no Fla. A trajetória dele na Gávea se estendeu de 1972 a 1989. O Galinho ainda é o maior artilheiro da história do Maracanã, com 334 tentos convertidos no lendário palco.
Zico elege três torcidas diferenciadas
Em outro momento da entrevista, Zico foi desafiado a apontar as torcidas que se destacam no futebol brasileiro e foi direto na escolha ao citar Flamengo, Atlético-MG e Corinthians como detentores do incentivo mais diferente nas arquibancadas.
Um dos pontos citados pelo Galinho sobre a torcida do Mais Querido foi o fato de que, em sua época, os torcedores apoiavam e eram o combustível dos jogadores durante os 90 minutos. E se tivesse algum tipo de protesto, ele só acontecia após o apito final.
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