Zico, Paulo Nunes e Denílson admiram a genialidade de Zico nos jogos do Brasileirão Betano. Dono de uma grande qualidade com a bola nos pés, o meia do Fluminense é um dos meias que possui o mesmo estilo de outros gênios do passado. Neste cenário, houve uma exigência para o camisa 10 do Tricolor atuar o mais próximo possível da área.
Visto como um dos camisas 10 mais importantes do futebol brasileiro, Zico elogiou o jogo imprevisível de Ganso. Levando em conta o modo que o meia consegue enxergar os companheiros, o Galinho valoriza o raciocínio extremamente rápido em campo.
“Acho ele mais fantasia, aquela coisa do inesperado, criatividade fantástica. Pô, o cara vê o jogo todo, quando a bola chega ele já sabe o que fazer, sabe como que o cara está posicionado.”, disse Zico, ao Resenha do Fred, no GE.
Rechaçando que Ganso atue recuado, Paulo Nunes sinalizou o meia sendo um perigo constante para os adversários. Após o camisa 10 fornecer o passe para Arias garantir a vitória sobre o Cruzeiro, o posicionamento no setor ofensivo foi analisado pelo comentarista.
“Eu sempre luto por isso: eu quero o Ganso mais próximo da área. Ele é um perigo para o sistema defensivo mais próximo da área. Um passe de um cara que sabe jogar naquele setor achando outro jogador que tem capacidade de finalizar, você fica próximo do gol.”, opinou Paulo Nunes, no Troca de Passes, do SporTV.
Sempre mostrando o talento diferenciado, Ganso foi elogiado por Denílson pela capacidade de acertar quase todos os passes. Diante disso, o principal articulador de jogadas do Fluminense precisa de uma atenção especial da defesa adversária.
“A genialidade do passe do Ganso… dificilmente o Ganso erra um domínio e um passe.”, analisou Denílson, no Jogo Aberto.
Zico explica ausência no Brasileirão
Diferentemente do passado, Zico acredita que o futebol brasileiro está sofrendo com uma escassez de camisas 10. Para que a situação seja revertida, o maior ídolo do Flamengo sugere uma mudança radical nas categorias de base.
“São as falsas táticas de jogo. Eliminaram a posição do camisa 10. Não tem mais esse jogador nas táticas de jogo.”, externou Zico, no Futebol da Esperança, ao Poddread.
“Dá para mudar, lógico. Principalmente, quando chegar na base, tem que ter isso. Já vem da base. Jogam sempre dois pelos lados, dois no meio e dois na frente. Aí complica. Não existe mais aquele cara que faz o jogo correr no meio, que mete a bola para o atacante e chega na área.”, finalizou.