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O ex-astro do futebol brasileiro Zico assiste depois de participar da partida beneficente do Jogo das Estrelas (AP/Bruna Prado)
Zico acredita que a seleção brasileira já tem o seu camisa 10 e craque definido. Em entrevista ao jornalista Guilherme Presunto nesta segunda-feira (14), o ídolo rubro-negro foi enfático ao depositar confiança total em Neymar para a disputa do ciclo da Copa do Mundo de 2026.
Na concepção do Galinho, o maior artilheiro na história da seleção brasileira pode funcionar como um meia-atacante centralizado e vindo de atrás, já que a sua explosão não é a mesma.
O ex-jogador, no entanto, voltou a fazer um alerta para que Neymar se cuide fisicamente e saiba se desvencilhar dos marcadores, porque a sua retomada à seleção brasileira após lesão vai demandar comportamentos diferentes dentro e fora das quatro linhas.
“Já é esse cara (camisa 10). Eu sempre gostei mais do Neymar jogando ali pelo lado, mas no meio pode dar certo. Agora, ele tem que alguns cuidados com o problema da lesão, tem que saber jogar ali pelo meio pra poder um ótimo rendimento, e não ser caçado como muitas vezes foi”, avaliou Zico.
Neymar volta quando?
De acordo com informações da ESPN, divulgadas nesta segunda, Neymar tem como objetivo retornar aos gramados ainda neste mês de outubro, pelo Al-Hilal, e em novembro já defender a seleção brasileira.
O atacante, no entanto, ainda depende uma aprovação do departamento médico do clube saudita e o aval do médico responsável pela cirurgia, Rodrigo Lasmar, que também trabalha para a CBF.
Zico indica erro protagonizado pela seleção
Em outro momento da rápida conversa com o jornalista, Zico foi questionado sobre o momento oscilatório da seleção brasileira, e opinou que os treinadores e CBF demoraram muito a retomar a valorização de jogadores que atuam no futebol brasileiro, oportunizando maiores chances.
O apontamento do Galinho se dá após o protagonismo de Luiz Henrique e Igor Jesus, atletas do Botafogo, que decidiram o duelo frente ao Chile no último final de semana. Dos 23 jogadores listados, apenas seis atuam em solo nacional, sendo que três deles foram acionados depois de cortes.
