Zico não esconde o sentimento de insatisfação com a seleção. Antes das vitórias contra Chile e Peru, que trouxeram tranquilidade ao trabalho de Dorival Júnior, o ídolo do Flamengo indicou que apoiaria Renato Gaúcho à frente do Brasil. Levando em conta o currículo de peso construído ao longo dos anos, o atual comandante do Grêmio é visto como um dos profissionais capazes de assumir o cargo.
“Faltam dois anos para a Copa. Dá para manter a crise por dois anos? Vai cair o Dorival e entrar o Renato Gaúcho, que vai juntar os caras e falar que ‘é tudo nosso’, e a gente vai ganhar o hexa, em crise, com o Renato Gaúcho. Eu tenho tudo isso na minha cabeça.”, iniciou Rica Perrone, no programa Resenha do Galinho.
“É até uma boa escolha. O Renato era um dos candidatos. Dorival, Renato e Cuca. Para mim, seria isso daí.”, acrescentou Zico.
Na sequência, Zico apontou que Renato Gaúcho poderia ser alvo de críticas na seleção. Isso porque o treinador do Grêmio não tem papas na língua e, fora dos gramados, também não esconde seu posicionamento político.
“Tem essas coisas que o pessoal (critica). Se você apoia uma pessoa, você não serve. Parece que caba tua vida, as pessoas estão massacrando todo mundo. Não pode ter defeito. Tá um pouquinho exagerado. Eu já tive patrulhamento no início da minha carreira, mas não era como está hoje.”, afirmou.
Zico lamenta status da seleção brasileira
No momento da gravação, como o Brasil estava em sexto lugar nas Eliminatórias, Zico externou a falta de ânimo com o futebol da seleção. Diante do retrospecto após a Copa de 2022, o Galinho considera que os adversários não temem mais o time cinco vezes campeão do mundo.
“Me assusta (Eliminatórias). Depois que começou a perder pra Marrocos e perder pra todo mundo… o problema é que ninguém mais teme o Brasil.”, alertou.