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Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Flamengo (Alexandre Vidal - Flamengo)
Zico não quis culpar Marcelo Cirino pela passagem frustrante no Flamengo. Contratado após um grande destaque no Athletico-PR, o atacante marcou 23 gols em 97 partidas e esteve longe de assumir o protagonismo esperado em campo. Neste cenário, o eterno camisa 10 rubro-negro avalia que Luxemburgo cometeu um erro ao insistir na presença do jogador como centroavante da equipe.
“Claro (que lembro), atacante do Athletico-PR que veio para o Flamengo. Eu conheço bem. Botaram ele fora da posição dele. Ele jogava pelos lados com muita velocidade e se destacou assim. Botaram de centroavante. Fez uns gols no Campeonato Carioca… foi o Luxemburgo. Achou que era um centroavante de fazer gols.”, disse Zinho, em entrevista ao canal do jornalista Igor Rodrigues, no YouTube.
“Coitado, não teve (culpa). É um bom rapaz, um cara legal.”, acrescentou.
De forma pública, Marcelo Cirino admite que teve dificuldades na adaptação ao papel de centroavante. Apesar disso, o atacante sinalizou um impacto positivo pelo modo que Luxemburgo cobrava uma evolução nos treinos.
“Eu sempre fui um jogador de lado de campo, não tinha costume de jogar de centroavante, e quando chego lá ele me coloca de centroavante. E ele pegava muito no meu pé. Nunca fui de fazer muitos gols, e ele queria que fizesse bastante gols para corresponder à expectativa dele.”
Todo treino ele me cobrava para poder treinar finalização, cabeceio, e isso me ajudou bastante. Eu vi que eu tinha capacidade para chegar no nível que ele queria. Tanto que por dois anos seguidos eu briguei pela artilharia do Campeonato Carioca.”, contou Cirino, ao GE.
Zico indica que Gabigol foi subestimado por Tite no Flamengo
Em relação ao desempenho do Flamengo em 2024, Zico lembrou o impacto no trabalho de Tite causado pelos desfalques. Mesmo assim, no momento da lesão de Pedro, o Galinho não teria dúvidas do substituto, mas Gabigol se manteve entre os reservas, decisão que foi reprovada.
“O Tite tem uma forma de jogar. Os dois pontas e o cara no meia. Definiu o Pedro, o Luiz Araújo e o Cebolinha. Os três machucaram. Não tem o que fazer. Não tinha jogadores com aquelas características. Tem o Bruno Henrique na esquerda, mas o meio e a direita? Ele não acreditava que o Gabigol poderia fazer a função, eu acredito. Mas era uma coisa dele. E na direita? Não tinha ninguém.”, opinou.
