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Washington sinaliza dois atacantes raros no Brasileirão: “Todos os times tinham”

Ex-centroavante justificou ausência de goleadores em atividade dentro do futebol nacional

Por Bruno Romão em 18/10/2024 11:59 - Atualizado há 28 segundos

Washington, em podcast no YouTube
Washington, em podcast no YouTube (Reprodução)

Washington lamenta a escassez de centroavantes no Brasileirão Betano. Diferentemente da época em que o “Coração Valente” atuou nos gramados, a presença de goleadores na Série A tornou-se cada vez menos constante. Neste cenário, Pedro, do Flamengo, e Igor Jesus, do Botafogo, foram citados como as únicas referências da posição.

Fora de combate, Pedro abriu vaga na seleção para Igor Jesus. Ganhando destaque contra Chile e Peru, o camisa 99 do Botafogo aproveitou a oportunidade e pode virar titular absoluto no ataque do Brasil.

“Eu vejo o Pedro, de brasileiro, nessa posição. Na minha época, todos os times tinham um centroavante de área goleador. A gente lembra do Pedro e tem o Igor Jesus, do Botafogo, que está aparecendo, e os estrangeiros.”, disse Washington, em live do The Team Legends, no YouTube.

Seguindo com o discurso, Washington saiu em defesa dos atacantes “caneludos”. Acreditando que fez parte do grupo em questão, o ex-jogador de Fluminense e São Paulo fez questão de valorizar o impacto causado no Brasileirão.

“Os caneludos eram goleadores. Eu tinha uma certa habilidade, mas era caneludo também. O Dadá Maravilha era caneludo, quantos gols ele fez? Serginho Chulapa, um dos principais artilheiros do Campeonato Brasileiro, era caneludo. O Luis Fabiano era trombador… esses caras faziam gol a rodo.”, prosseguiu.

Washington explica ausência de goleadores no Brasileirão

Na visão de Washington, os treinadores da base estão contribuindo para a extinção de centroavantes. Isso porque existe uma prioridade de formar atacantes de velocidade que cumpram funções táticas. Porém, sem a presença de um camisa 9 de ofício, houve uma sinalização de que o hexa da seleção não será conquistado.

“Eu culpo um pouco os treinadores da base. Eles começaram, de uma época pra cá, querer formar jogadores de velocidade e de transição, que marcam, atacam, voltam, marcam de novo e se movimentam. (Dizem) que o centroavante de área é muito paradão, preferem que se movimentem.”

“Movimenta demais, cria oportunidades e não tem ninguém para fazer gol. Estamos sofrendo assim. Nossos títulos mundiais da seleção brasileira tinham centroavantes. Os times campeões no Mundial de Clubes tinham centroavantes. Isso é cultura. Infelizmente, estamos perdendo o centroavante de área.”, analisou.

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