Vasco pode ser vendido para pagar dívidas de 777 Partners; entenda o caso

A questão relativa à SAF do Vasco ganhou novos capítulos nesta semana, com uma matéria de revista norueguesa ‘Josimar’ na qual cita que os clubes pertencentes à 777 Partners, empresa que administrava o futebol do clube até se afastada judicialmente, devem ser negociados.

Segundo a revista, a A-CAP, que controla todos os ativos da empresa depois dos vários processos enfrentada por esta, desejaria de vez negociar todos os clubes e outras propriedades que eram do fundo de investimentos, como jatos e iates pertencentes aos dirigentes desta.

A movimentação se dá por conta de diversas dívidas tomadas por empréstimos cujos credores estão processando a 777 na Justiça. Em maio, houve uma cessão de US$ 40 milhões feita para pagar a movimentação dos times aos quais tem propriedade, e ainda há uma série de empréstimos que foram feitos relativos ao Everton, vendido recentemente ao grupo Friedkin.

Com possibilidade de falência por conta dos vários débitos, a investidora está estudando vender todos os clubes. O Vasco, apesar de ter conseguido tirar a empresa do controle de sua SAF, também poderia se negociado ao lado destas equipes.

Uma das que pode deixar o comando do 777 é o Genoa. A equipe italiana já havia discutido em reunião recente uma informação na qual constava a negociação dos ativos esportivos do fundo, e já haveria interessados em comprar a equipe, segundo informações da imprensa. O Red Star, da França, que também fora adiqurido pela empresa, está negociando sua compra por Steve Pagliuca, que é dono da Atalanta.

O Vasco também tem montado um plano para procurar novos investidores, mas um processo motivo pela Leadenhall, fundo inglês, que entrou na Justiça para evitar a venda dos ativos da 777, pode acabar atrapalhando os planos da A-CAP, que também pode negociar outros clubes, como o Melbourne Victory (AUS), o Hertha Berlim (ALE) e o Standard Liège (BEL), além de uma porção do Sevilla (ESP)