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Tostão vê jogador sendo ignorado na seleção brasileira

Ex-jogador pediu calma com avaliações precipitadas sobre promessas e vê problema de posicionamento na equipe Dorival Júnior

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Tostão em entrevista para a Folha de S. Paulo (Reprodução - YouTube)

Tostão em entrevista para a Folha de S. Paulo (Reprodução - YouTube)

Tostão acredita que os torcedores e a mídia esportiva erram ao supervalorizar um talento logo em seus primeiros passos dados no futebol. Na coluna da Folha de S. Paulo deste sábado (19), o comentarista citou o exemplo de Endrick, destacando que depois do grande “frisson”, o atacante do Real Madrid está sendo “ignorado” na seleção.

Para o ex-jogador, Endrick figura como uma promessa e não uma realidade consolidada, sendo assim uma precipitação ser classificado como um craque, embora tenha totais condições para isso.

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“O futebol brasileiro deveria parar de rotular jogadores e treinadores a cada partida. O jovem Endrick, tratado como um fenômeno após belos momentos, passou a ser ignorado, criticado. Ele é uma grande promessa. Ninguém é craque antes de ser”, avaliou Tostão.

Apesar do apelo dos torcedores, Endrick acabou sendo preterido nos últimos jogos da seleção brasileira, sendo acionado apenas nos minutos finais dos jogos. Nos duelos frente Chile e Peru, Igor Jesus, do Botafogo, ostentou a titularidade.

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Computando os dois jogos, a joia revelada pelo Palmeiras computou 27 minutos em campo, enquanto o jogador do Glorioso registrou 153 minutos dos 180 possíveis. Em coletiva antes dos jogos das Eliminatórias, Dorival Júnior afirmou que o camisa 99 está em um momento superior ao jovem de 18 anos.

Tostão vê espaçamento exagerado na seleção

Em outro momento do texto opinativo, Tostão voltou a questionar o distanciamento dos homens de meio-campo em relação aos companheiros de ataque do escrete. Na visão do lendário ex-jogador, a seleção dá muitos espaços entre os dois volantes, além do fato do futebol nacional estar em uma expressiva carência de jogadores habilidosos no meio-campo.

Depois da Data Fifa de outubro, a seleção brasileira volta a campo nos dias 14 e 19 de novembro, quando encara Venezuela, em Caracas, e Uruguai, em Salvador.

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