Tostão surpreende e define status de Gerson, do Flamengo, no futebol brasileiro

Tostão aprovou a dupla Gerson e Raphinha lado a lado no meio-campo da seleção brasileira. Admirador do volante do Flamengo, o ex-jogador acredita que a dobradinha pode dar resultado a longo prazo para o Brasil.

“Foi o que fez Dorival Júnior ao deslocar Gerson e Raphinha, que quase sempre jogaram pelas pontas, para o centro do campo, um mais recuado e outro mais adiantado. Não há ainda certeza se vão continuar bem na seleção, mas são esperanças”, escreveu Tostão, em coluna publicada na Folha de S.Paulo.

Há algumas semanas, o ídolo do Cruzeiro destaca a necessidade de adaptar pontas com uma boa qualidade técnica estando mais centralizado, uma vez que teriam facilidade maior de superar seus marcadores.

“Desapareceram os grandes meio-campistas que marcam e atacam. Muitos deles passaram a jogar mais no ataque, pelo centro e pelas pontas. É preciso também fazer o inverso, adaptar pontas hábeis, dribladores, para atuar no meio-campo. Eles terão mais condições de sair das duras marcações com dribles e rápidas trocas de passes”, ratificou Tostão.

Em outro trecho, o colunista sugere uma paciência maior de todos com Endrick. Antes tratado como um craque, passou a receber muitas críticas.

“O futebol brasileiro deveria parar de rotular jogadores e treinadores a cada partida. O jovem Endrick, tratado como um fenômeno após belos momentos, passou a ser ignorado, criticado. Ele é uma grande promessa. Ninguém é craque antes de ser”, avalia.

Tostão sugere posição para Neymar na seleção brasileira

Perto de retornar aos gramados, Neymar é ansiosamente aguardado na seleção brasileira. Desde a lesão do craque, uma lacuna enorme surgiu na equipe verde e amarela. Tostão projetou a volta do atacante e onde escalaria.

“Neymar, mesmo que volte em ótima condição física, não tem também características para jogar de uma intermediária à outra. Deveria atuar mais perto do gol ou como uma atacante da esquerda para o centro, como jogou nos melhores momentos da sua carreira”, opinou Tostão.