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Tostão sugere meia ‘gringo’ que poderia jogar na seleção brasileira

Ex-jogador voltou a destacar mais uma vez a técnica refinada do titular absoluto de Carlo Ancelotti e vê estilo como “raridade”

Por Cido Vieira em 02/10/2024 09:16 - Atualizado há 2 meses

Luka Modric comemora seu gol com seu companheiro de equipe durante a partida da LaLiga contra o Osasuna no Santiago Bernabeu em 2016 (David Gato/Alamy Live News)

Ex-jogador voltou a destacar mais uma vez a técnica refinada do titular absoluto de Carlo Ancelotti e vê estilo como “raridade”

Tostão rasgou elogios ao meia croata Luka Modric, o comparando com o lendário Didi, campeão com a seleção brasileira na Copa de 1958. Em texto publicado ontem (01), no jornal Folha de S. Paulo, o comentarista destacou o perfil diferenciado do atleta do Real Madrid, citando que a amarelinha precisa de atletas com a mesma técnica.

Crítico do fato do escrete canarinho e do próprio futebol brasileiro viver uma “overdose” de pontas e ter cada vez menos jogadores habilidosos no setor de meio-campo, ele voltou a frisar a importância de um passe refinado e diferente durante a criação das jogadas.

“Modric, com seus passes de trivela, deve ter visto filmes de Didi jogando. Vinicius Junior, no Real Madrid deve ter aprendido com Modric”, iniciou Tostão.

“Sinto falta na seleção de um meio-campista, como Modric, Didi e outros. O passe de curva é um recurso técnico, belíssimo, um efeito especial. Evidentemente não é necessário saber dar uma trivela na bola para ser um craque na posição”, avaliou o ex-jogador.

No Real Madrid desde 2012, Luka Modric é referência no meio-campo merengue, sendo responsável inclusive por destronar a dupla Cristiano Ronaldo e Messi no prêmio da Bola de Ouro. Em 2018, após se destacar na Copa do Mundo na Rússia, o croata findou uma sequência de 10 anos de hegemonia dos outros dois craques.

Tostão vê erro de Tite no Flamengo

Ainda no texto opinativo, Tostão avaliou a demissão de Tite no Fla, e destacou que embora o treinador tenha uma bagagem expressiva com excelentes trabalhos, ele se tornou previsível e repetitivo, se tornando assim uma “presa fácil”.

Para o lendário ex-jogador da seleção brasileira, falta no comandante técnico aquilo que também é uma carência de outros profissionais no mercado, saber ousar e ser rápido nas tomadas de decisões em meio às dificuldades. A passagem de Tite pelo Flamengo durou 68 jogos oficiais.

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