Ex-jogador, no entanto, não sacou o meia do West Ham da equipe titular, elencando algumas opções para o esquema tático do Brasil
Tostão tem gostado de ver Raphinha atuando centralizado no Barcelona. Destaque na equipe blaugrana na nova função, o atacante foi assunto na coluna do lendário nome da seleção na Folha de S. Paulo nesta terça (08). Para ele, utilizar o mesmo posicionamento do atleta dentro da seleção pode ser uma boa.
Crítico da falta de meias-atacantes com qualidade no futebol e “overdose” de jogadores ponteiros, Tostão citou que o atacante do Barcelona pode ocupar a vaga de Lucas Paquetá, sem que o meia seja sacado do time.
“Raphinha me surpreendeu ao jogar tão bem pelo centro no Barcelona, entre o meio campo e o ataque. Poderá se tornar uma opção no lugar de Paquetá ou atuar pela ponta direita, entrando para o meio para armar as jogadas, em vez de ser apenas um ponta rápido e driblador”, iniciou Tostão.
Na visão do comentarista, Paquetá, por conta da versatilidade, poderia atuar em outra função mais adiantada, se aproximando ou entre os atacantes.
“Paquetá, com seus toques finos, criativos, curtos e rápidos, poderia ser um ótimo complemento para a velocidade e agressividade dos atacantes”, avaliou o ex-jogador.
Ocupando a quinta posição nas Eliminatórias, com 10 pontos somados em 24 possíveis, a seleção brasileira encara o Chile, em Santiago, nesta quinta-feira (10), e volta a campo no dia 15 para enfrentar o Peru, desta feita no Mané Garrincha, em Brasília.
Tostão indica Flamengo como possível inspiração
Ainda em outro trecho do texto opinativo, Tostão voltou a exaltar a proposta tática de Filipe Luís no Flamengo, classificando que Dorival Júnior poderia replicar a postura de sufocar a saída de bola adversária e adiantar as linhas para ter o domínio amplo da posse de bola.
Na última semana, o comentarista já havia destacado a “ousadia” do novo comandante técnico rubro-negro, frisando a necessidade de sair da “mesmice”, colocando a seleção brasileira neste pacote.