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Taça da Libertadores da América no Maracanã. Foto: Divulgação/Conmebol
Fábio Sormani analisou o histórico dos clubes brasileiros na Copa Libertadores da América e garantiu que o país verde e amarelo foi “roubado” diversas vezes. O jornalista revelou ainda uma conversa que teve com Darío Pereyra, ex-zagueiro uruguaio do SPFC.
“Antigamente não tinha (VAR). A metade das Libertadores que a Argentina ganhou foram um escândalo. O Darío Pereyra, eu era muito amigo dele e eu era setorista do São Paulo. Uma vez ele olhou pra mim e falou assim: ‘Você não faz ideia como a gente roubava vocês. Os uruguaios e argentinos juntos'”, garantiu Sormani.
O futebol brasileiro teve sucesso na competição na década de 60 com o Santos de Pelé, que optou por não jogar todas as edições que poderia e por esse motivo venceu “apenas” duas vezes, em 62 e 63. O histórico time preferia realizar amistosos e jogar torneios na Europa ao invés de se dedicar a Libertadores.
Algumas edições no final da década de 60 sequer tiveram representantes do Brasil. Entre 70 e 80 alguns clubes brasileiros alcançaram o sucesso na competição, como foram os casos do Cruzeiro, Grêmio e o emblemático Flamengo de Zico.
No entanto, a Libertadores “virou febre” no Brasil a partir da década de 90, quando o São Paulo chegou em três finais seguidas e venceu dois títulos, além de ter conquistado o Mundial de Clubes em cima de Barcelona e Milan.
Neste cenário, Sormani informou que as equipes nacionais foram prejudicadas em algumas edições em uma era que não tinha VAR e menos estrutura.
Sormani antecipa final
Após a vitória do Atlético-MG por 3 a 0 contra o River Plate, nesta terça-feira (22), cresceu a possibilidade da Libertadores ter uma final brasileira novamente, assim como em 2020, 2021 e 2022.
Sormani acredita que o Botafogo é muito favorito contra o Peñarol, em confronto de ida que acontece nesta quarta-feira (23), às 21h30 (de Brasília), no estádio Nilton Santos.
