Fábio Sormani não vê margem para o Botafogo assumir o posto de “Real Madrid” do Brasil. Embora o Glorioso seja o líder da Série A e esteja praticamente garantido na final da Libertadores, o comunicador vê um cenário diferente em relação ao futebol espanhol. Isso porque, ao contrário da rivalidade com Barcelona e Atlético de Madrid, o time alvinegro possui outros rivais de peso dentro do país.
Além de Flamengo e Palmeiras, Sormani não descarta uma volta por cima do Corinthians. Caso o Timão deixe para trás o atual momento de dificuldades financeiras e problemas dentro de campo, o jornalista prevê um retorno à primeira prateleira do futebol brasileiro.
“Se pode virar o Real Madrid no Brasil? Acho que não. Aqui tem o Botafogo, Flamengo, Palmeiras, o Corinthians, se (conseguir) se acertar… aqui é diferente.”, disse Sormani, no programa Opinião Placar.
Diferentemente do Corinthians, Sormani não enxerga um futuro promissor para o Santos. Ainda que o Peixe seja o primeiro colocado da Série B, a campanha ao longo do campeonato está longe de motivar uma projeção de dias melhores na elite nacional.
“O Santos é um time sem personalidade e sem alma. É um time de quinta categoria! Eu não tenho mais esperança nenhuma que o Santos seja campeão! Esse time não ganha da Chapecoense, ganhou do Ceará com as calças na mão.”, disparou.
Sormani elege o Botafogo como melhor time do Brasil hoje
Apesar da negativa atrelada ao Real Madrid, Sormani não tem dúvidas sobre o status do Botafogo em 2024. Depois da equipe carioca atropelar o Peñarol, pela Libertadores, o desempenho ao longo da temporada, com foco em Luiz Henrique, foi amplamente valorizado.
“O melhor time brasileiro é o Botafogo. Eu esperava que o Botafogo fosse vencer. O próprio torcedor do Flamengo, quando foi eliminado pelo Peñarol, falava isso. Mas o placar chama atenção.”
“Hoje, o Luiz Henrique é o melhor jogador do futebol brasileiro. Eu ainda não consegui ver o Estêvão fazer coisas que o Luiz Henrique faz. Ele dribla para os dois lados. Ele te dribla dentro de um elevador. Num espaço de um lenço. O repertório do Luiz Henrique é maior que o do Estêvão.”, elogiou.