Romário esteve presente nesta quarta-feira (30) na 23ª reunião da CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Durante a sessão, o tio de Lucas Paquetá, investigado pelo suposto envolvimento em ações ilegais dentro do futebol, foi consultado sobre o assunto. Apesar da possibilidade de defesa, Bruno Tolentino permaneceu em silêncio.
“Respeito a casa, respeito a todos, mas por ordem dos meus advogados eu permanecerei em silêncio.”, disse o tio de Paquetá.
Diante do silêncio, Romário sinalizou que Jorge Kajuru, presidente da CPI, planeja agir nos bastidores para esclarecer o caso. Neste contexto, para que mais informações sejam colhidas, os principais sigilos de Tolentino podem ser rompidos.
“Durante a reunião, Bruno ficou em silêncio e não respondeu às perguntas feitas por mim devido a um Habeas Corpus que lhe deu o direito ao silêncio. O presidente Kajuru pediu o sigilo bancário, fiscal, telemático e telefônico de Tolentino.”, escreveu Romário, no Instagram.
Preocupando em manter o futebol livre de corrupção, Romário assegura que está comprometido em identificar situações de irregularidades com apostas esportivas. Reconhecendo que o trabalho não é fácil, o Baixinho segue focado na tarefa.
“Mesmo com as dificuldades, o trabalho para devolver a integridade do esporte está a todo vapor. Vamos em frente!”, finalizou.
Por enquanto, a sentença ligada ao futuro de Paquetá segue indefinida. Acusado de forçar cartões para, supostamente, favorecer apostas, o meia do West Ham sempre negou qualquer tipo de atitude para burlar regras do futebol inglês.
Citado por Romário, tio de Paquetá confirma pagamento para Luiz Henrique, do Botafogo
De acordo com o UOL, familiares de Paquetá realizaram duas transferências, totalizando R$ 40 mil, para Luiz Henrique, do Botafogo. Na época, o atacante estava no Betis, da Espanha, e foi alvo das movimentações financeiras após receber cartões amarelos pelo antigo clube. Confirmando as transações, Tolentino nega qualquer tipo de compensação de apostas ligadas aos jogos em questão.
“Foi um dinheiro que estava devendo a ele e eu paguei. Foi um acordo da gente mesmo. Como eu posso falar? um dinheiro que estava devendo e ele tinha emprestado. A gente ficou de devolver e devolveu. Quando eu tive dinheiro para pagar, paguei.”, afirmou o tio de Paquetá à reportagem do UOL.