Ex-jogador subiu o tom contra o cenário atual do escrete e se mostrou preocupado com rendimento visto e falta de protagonistas
Nome exponencial na história do futebol brasileiro, Roberto Rivellino ligou o alerta sobre a situação da seleção em meio ao ciclo da Copa do Mundo de 2026. No programa “Cartão Verde” desta quarta-feira (09), o tricampeão apontou a carência de jogadores diferenciados e de um coletivo “afiado”.
Na visão do ex-jogador, Dorival Júnior tem alternado escalações de forma excessiva e também acaba esbarrando na falta de atletas que chamam a responsabilidade. Principal nome do escrete no contexto mais atual, Neymar está fora dos gramados há quase um ano.
“A impressão que dá é que Dorival está testando para achar o que ele acha melhor e hoje nós não temos mais protagonistas, temos somente bons jogadores. Aquele que decide, que resolve quando a coisa está feia, nós não temos hoje”, avaliou Rivellino.
“Em 70, tinha protagonista demais, sem falar o Rei, a força daquele time sempre foi o conjunto. Hoje, infelizmente, não tem uma coisa nem outra. Há uma dificuldade enorme para ajustar o setor de meio-campo, não tem jogadores. Eu estou preocupado”, complementou o ex-jogador.
Rivellino vê Gerson como indispensável na seleção
Em outra análise feita sobre o escrete canarinho, Rivellino sugeriu que Gerson, do Flamengo, receba mais oportunidades na seleção, tendo condições de figurar como titular, pelo bom nível apresentado no futebol brasileiro.
Presente entre os convocados da última Data Fifa, o volante jogou 29 minutos no triunfo sobre o Equador, enquanto contra o Paraguai foi acionado por apenas 12 minutos. Listado para os duelos de outubro nas Eliminatórias, o jogador vai figurar no banco novamente contra o Chile, logo mais.
Apesar da sinalização de Rivellino, Dorival Júnior já confirmou os 11 iniciais do Brasil diante de La Roja, com André, Paquetá e Raphinha compondo o setor de meio-campo. Sem Vinícius Júnior, lesionado, o ataque terá Savinho, Rodrygo e Igor Jesus, novidade entre os 23 listados.