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Flamengo x Palmeiras, em jogo da Copa do Brasil (Cesar Greco/Palmeiras)
Ricardo Rocha avalia que o São Paulo, no momento, está fora do patamar de Palmeiras e Flamengo. Ganhando status de ‘Soberano’ em um passado recente, o Tricolor perdeu força ao longo dos anos e, apesar do título da Copa do Brasil de 2023, não conseguiu manter o ímpeto na atual temporada.
Neste cenário, Ricardo Rocha não tem dúvidas de que o São Paulo parou no tempo em relação aos rivais. Além dos resultados dentro de campo, o tetracampeão do mundo vê a necessidade de melhorias na estrutura do Tricolor.
“Eu estive no São Paulo e trabalhei com o Raí. A gente falava isso: ‘O São Paulo parou no tempo’. Enquanto o Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG evoluíram, o São Paulo parou no tempo. A sala de musculação do São Paulo é boa, mas poderia ser melhor.”, disse Ricardo Rocha, em live do Melhor de Três, no Kwai.
Na sequência, Ricardo Rocha incluiu o Real Madrid na comparação. Diferentemente do São Paulo, o ex-jogador fez questão de lembrar que o clube merengue, multicampeão na Europa, não se acomodou, motivo pelo qual melhorias dentro e fora de campo seguem mantendo a equipe no caminho dos títulos.
“O Casares está com outro pensamento e tem ajudado. Gosto muito dele. Está se reestruturando. O que é o ponto do São Paulo? Era o melhor, mas parou no tempo. O Real Madrid é o melhor há anos. Tem 15 Champions, é muita coisa! O Real Madrid, nesses títulos, evoluiu em tudo.”, prosseguiu.
Ricardo Rocha faz alerta, mas aprova Zubeldía no São Paulo
Mesmo reprovando o comportamento explosivo de Luis Zubeldía, Ricardo Rocha defende que o argentino siga no comando do São Paulo. Como o futebol brasileiro não tolera grandes momentos de crise, houve uma ressalva sobre o tempo necessário para o técnico, de fato, alcançar o esperado sucesso à frente do Tricolor.
“O Zubeldía veio, tem sua maneira de ser… como o Abel, tem atitudes que eu não gosto. Toda hora parte pra cima da arbitragem… esses caras não fazem isso na Europa porque lá tem o respeito. É um jovem treinador. O São Paulo tem uma maneira de jogar, mas criticam e elogiam. No Brasil é assim: o céu e o inferno estão colados. É um treinador capacitado, só precisa de calma na beira do campo.”, opinou.
