Raphael Veiga recupera espaço no Palmeiras em nova posição e substituindo Estêvão
Meia do Verdão vem reconquistando o protagonismo perdido no meio da temporada
Raphael Veiga chegou ao Palmeiras, vindo do Coritiba, no final de 2016, mas começou a jogar em 2017, à época com 21 anos e considerado uma promessa do futebol brasileiro.
Veiga tem um período de adaptação, chega a ser emprestado em 2018 para o Athletico-PR em 2018, e volta no final do ano, depois de um pedido do técnico Felipão, que comandava o Palmeiras naquele ano.
Daí, nesses últimos seis anos, os torcedores do Verdão viram o meia brilhar e conquistar títulos, como três Brasileirões, duas Libertadores, entre tantos outros.
Porém, no meio da atual temporada, Raphael Veiga foi para a reserva, e só retorna com a lesão do atacante Estêvão.
Volta por cima? Sem dúvida, nos dois jogos em que atuou na posição e na vaga de Estêvão, Veiga atua muito bem novamente e ainda decide na vitória por 2 a 1, no último sábado (28), pelo Brasileirão Série A, contra o Atlético-MG, com dois gols de pênalti.
O camisa 23, com a queda de rendimento, perdeu a vaga no meio de campo para Mauricio, mas ainda assim virou o ‘famoso’ 12º titular, e se ‘beneficia’ com a lesão da ‘cria’ da base.
Nas partidas contra Vasco e Atlético-MG, Veiga joga aberto pela direita, com Mauricio no meio de campo e Felipe Anderson na esquerda.
Evidentemente, apesar dos bons jogos, Estêvão deve voltar e Veiga pode voltar ao banco de reservas, mas o jogador transfere o ‘problema’ para o técnico Abel Ferreira.
“Eu me cobro para ser decisivo e consegui ser. Todos sabem o momento do Estêvão, torço muito por ele, muito mesmo, e quando ele voltar, o Abel vai ver o que vai fazer, deixo a responsabilidade com ele. Já joguei aberto, centralizado, até de volante”, explica Veiga.
Raphael Veiga é o quinto jogador do Palmeiras com mais partidas na atual temporada
Na atual temporada, o meia é o quinto jogador do Verdão com mais partidas, com 48, vice-artilheiro (12 gols) e o terceiro com mais assistências (7).
Por fim, Veiga, diz que recebe as críticas com naturalidade: “Mentalmente sou muito tranquilo e equilibrado. Não era por não jogar tão bem que era uma pessoa e que agora sou outra”.