Rafael Oliveira surpreende e aponta melhor treinador brasileiro na atualidade

O jornalista Rafael Oliveira entende que o técnico Tite, que está em baixa, ao deixar recentemente o Flamengo, ainda é o melhor treinador brasileiro da atualidade. Em entrevista ao podcast “Boppismo”, Rafael foi questionado sobre quem seria o treinador ideal para a seleção brasileira.

“Quem seria o seu técnico ideal da seleção?”, questionou o apresentador do podcast.

Rafael Oliveira, então, disse que acha Tite ainda o melhor treinador brasileiro, mas entende que o ciclo dele na seleção já encerrou.

“Eu ainda acho que o melhor treinador, entre as opções, era o Tite. Porém, também não acho que seria o caso dele continuar depois de duas Copas. Mas, para mim, o melhor técnico brasileiro da atualidade é o Tite. Ainda acho que é”, opinou o comentarista.

“O trabalho no Flamengo não engrenou, é verdade que foi um ano complicado, com o tanto de desfalques que teve. E muitos reforços, o que tem o lado negativo, porque toda hora é um recomeço, muda a forma do time jogar. Tem jogadores que acabaram de chegar e ainda nem entraram no time. Mas, eu ainda acho que dessa geração brasileira, o Tite é o melhor treinador”, completou.

Rafael Oliveira opina sobre a seleção brasileira

Na sequência, Rafael Oliveira fala sobre os últimos treinadores da seleção após a saída de Tite, mas que não conseguiram fazer o Brasil engrenar.

“As apostas que o Brasil fez nos últimos tempos, foram justificáveis. Tanto no Diniz, que era um cara diferente, tem boa aceitação dos jogadores e o Dorival, dos nomes disponíveis, até fazia sentido. Era um treinador que ganhou projeção nos últimos anos e me agrada taticamente falando, mas ainda não vimos nada. Eu acho que estamos queimando as opções que existiriam para agora e para os próximos anos”, finalizou.

Tite não vive grande fase

Citado pelo jornalista como o melhor treinador brasileiro, Tite assumiu a seleção brasileira em 2016 muito em alta, sendo considerado o melhor treinador do país.

No comando do Brasil, porém, não foi como esperado. Comandou em duas Copas do Mundo e parou nas quartas de final em ambas, sem fazer campanhas brilhantes.

Nas outras competições, os resultados até eram positivos, mas um futebol muitas vezes pragmático, desagradava. O treinador era criticado por ter poucas variações tática, principalmente na questão ofensiva.

Deixou a seleção após a Copa de 2022 e assumiu o Flamengo no ano passado, mas não agradou, deixando o Rubro-Negro após vencer apenas o estadual.