Será que você acerta o placar Apostar na Betnacional PUBLICIDADE

Home Outros Esportes Projeto Cricket Brasil reinaugura centro de treinamentos em Minas Gerais

Projeto Cricket Brasil reinaugura centro de treinamentos em Minas Gerais

Esporte britânico tem conquistado espaço no coração de jovens brasileiros; CT está localizado em Poços de Caldas

Por Bruno Bravo Duarte em 02/10/2024 20:52 - Atualizado há 31 segundos

Cricket Brasil
Seleção feminina de Cricket (Reprodução / Divulgação - Sherlock Comms)

De olho nas Olimpíadas de Los Angeles em 2028, o Projeto Cricket Brasil reinaugurou o Centro de Treinamento, na última terça-feira (01), em Poços de Caldas. O local, que irá trazer maior visibilidade ao esporte, servirá de preparação para as seleções masculina e feminina.

Além de contar com as jogadoras Phoem Graham, do Manchester Originals, e Tara Norris, do London, o evento também reuniu atletas brasileiros, o prefeito de Poços de Caldas Sérgio Antônio Carvalho de Azevedo e o cônsul geral britânico em São Paulo Jonathan Knott CMG. Vale destacar que o cricket é um esporte de origem inglesa.

“Estou super orgulhoso de trabalhar no Cricket Brasil. Finalmente conseguimos tirar essa proposta do papel e hoje, a Confederação Brasileira de Cricket tem mais estrutura para pensar em melhorar nos rankings mundiais, ter uma participação melhor nos campeonatos e em jogos contra grandes nações do esporte. E esse é só o começo. Mudamos completamente a sede de amador para uma sede de alto nível profissional”, declarou Matt Featherstone, presidente da Confederação Brasileira de Cricket.

A atleta Carol Nascimento, da seleção brasileira, também avaliou o momento e destacou a importância de um centro de treinamentos para modalidade. Para ela, o espaço dará melhores condições aos atletas na busca por uma possível medalha olímpica.

“É um imenso orgulho ser capitã da seleção brasileira de Cricket, especialmente em um momento tão significativo para o esporte no Brasil. O Cricket tem crescido cada vez mais no país, conquistando novos adeptos e espaço no cenário esportivo. Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente, mas com muita dedicação e trabalho, estamos confiantes de que podemos subir no ranking mundial. Acredito profundamente no potencial da nossa equipe e na paixão que todos nós temos pelo jogo. Juntos, estamos construindo uma trajetória de sucesso, levando o Brasil a novos patamares no cenário internacional do Cricket.”, explicou.

Por fim, Phoebe Graham, do Manchester Originals, avaliou a sua experiência no Brasil. A atleta, que é considerada um expoente do esporte, ficou surpreendida com o desenvolvimento do cricket no Brasil.

“Nunca vi e nunca imaginei ver 600 crianças jogando Cricket no Brasil. Foi uma alegria ver tantos meninos e meninas praticando, competindo e participando do projeto social dessa forma e tendo a chance de jogar cricket de uma forma que muitas pessoas não têm a oportunidade de fazer nem mesmo na Inglaterra. Estou muito impressionada por tudo que eu vi e fiquei muito feliz em estar aqui pelas crianças e por todos os times que participaram”, comentou.

Base é o grande destaque do cricket brasileiro

O Brasil teve a oportunidade vencer os campeonatos sul-americanos nas categorias Sub-19 e Sub-15, em agosto. De olho no futuro do esporte, o projeto Cricket Brasil reúne cerca de 8600 crianças das mais variadas cidades brasileiras.

“Agora, nós sabemos que o potencial de sair atletas que vão para as Olimpíadas, que vão para a Copa do Mundo é muito maior. Mas, além disso, vamos ter pessoas melhores depois de passar pelo projeto. E essa é realmente a nossa proposta. Nós estamos falando de alta performance, mas o principal de cricket é oferecer essa oportunidade para quase 9000 crianças na região e quem sabe ampliar 20, 30, 40 ou 50.000, oferecendo essa oportunidade para pessoas jogar o esporte e ter uma vida mais saudável”, concluiu. Featherstone.

Sobre o jogo

De origem britânica, o cricket tem certa semelhança com o jogo apelidado de “taco”, praticado por jovens nas ruas brasileira. A modalidade ganhou destaque ao ser adotada pela nobreza no século XVII, sendo popular na Inglaterra, Paquistão e Índia.

Em campo, onze atletas se movimentam em uma faixa retangular de 20 metros de comprimento. A bola lançada pelo arremessador pode chegar até a 150 km/h e o objetivo é acertar o alvo, três varetas fincadas no solo, chamadas de “stumps”. Do outro lado, o rebatedor pode correr entre duas áreas no campo e as corridas garantem pontos.

Exit mobile version