A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, teve recentemente um problema com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em relação ao uso do avião ao qual detém propriedade para equipes que não sejam o time alviverde.
Segundo o Correio Braziliense e o Uol, a dirigente palmeirense foi cobrada pelo órgão regulador no começo de julho por conta do uso da aeronave. O veículo está registrado em nome da Placar Linhas Aéreas, de propriedade da mandatária do Verdão, e que não teria autorização para serviços de taxi aéreo.
Uma das questões foram as cessões do avião para o Vasco. Por três vezes durante julho passado, o Gigante da Colina usou tal meio de transporte para viajar para três partidas do time, contra Internacional, Atlético-MG e Grêmio. Tal empréstimo poderia ser entendido como irregular, pela falta de licença da empresa para operar com este tipo de transporte.
Em sua alegação, Leila relatou que o avião fora cedido ao time carioca sem custos de logística, enquanto os vascaínos apontam ao portal o fato das boas relações entre as duas diretorias terem ajudado em tal processo, embora o Vasco também tivesse sido informado de que o uso da aeronave poderia ser visto como ‘irregular’.
A presidente do Palmeiras também citou que o veículo também fora usado pelo Grêmio e por ONGs que ajudaram durante a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul.
Além da ANAC, a presidente também poderá ter que explicar o caso ao Conselho Deliberativo. A compra e o uso da aeronave para transportar o Verdão para jogos fora de São Paulo tem sido alvo de críticas por parte da oposição da dirigente, vendo ‘conflito de interesses’, pela empresária também ser dona da empresa proprietária do avião.