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Paulo Nunes, em transmissão do SporTV (Reprodução)
Comentarista não prevê mudança de estádio com decisão 100% brasileira confirmada no torneio
Paulo Nunes acredita que o público de Atlético-MG e Botafogo, na iminente final da Libertadores, não vai decepcionar. Avaliando a disputa pelo título, o ex-jogador projeta um grande deslocamento de torcedores brasileiros até o Monumental de Núñez. Neste cenário, a presença de 60 mil pessoas nas arquibancadas do estádio é tratada como uma certeza absoluta.
Caso o River Plate seja, de fato, eliminado, rumores sobre uma mudança de sede na final da Libertadores começaram a surgir. Porém, a tendência é que o estádio com capacidade para quase 85 mil pessoas, mesmo sem o time argentino na decisão, seja mantido pela Conmebol.
“Eu acho muito difícil (mudança de estádio). Será Botafogo x Atlético-MG. 60 mil pessoas, no mínimo, vão ter lá dentro com as duas torcidas.”, disse Paulo Nunes, na Central do GE.
Em relação aos times brasileiros, Paulo Nunes vê uma situação totalmente confortável para o Botafogo. Após o atropelo no primeiro jogo, o comentarista considera que, com os reservas em campo, uma nova goleada pode ser aplicada no Peñarol.
“O Botafogo entrou no jogo físico do Peñarol. O jogador tem que entrar pilhado, mas não pode passar do ponto. O que mudou foram os 15 minutos dentro do vestiário, que são importantíssimos.
“A disparidade técnica do Botafogo com o Peñarol é enorme. O Botafogo pode jogar com o segundo time e golear o Peñarol. A qualidade do Botafogo é enorme […] O Peñarol não tem condições nenhuma (de classificar).”, afirmou.
Paulo Nunes alerta o Atlético-MG sobre risco na Libertadores
Construindo um placar sólido, o Atlético-MG também está próximo do status de finalistas da Libertadores. Porém, como o River Plate deseja uma remontada histórica, Paulo Nunes sugere que Deyverson seja escalado no confronto para manter a posse de bola no ataque e incomodar, mais uma vez, o sistema defensivo adversário.
“O Deyverson é um cara que empurra a linha de defesa do River Plate para trás, isso abre um espaço no meio. O River vai na pressão. Esses caras têm que segurar a bola lá na frente. Por isso que o Deyverson é importante.”, analisou.
