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Coleção de peças históricas de Mané Garrincha, jogador do Botafogo, expostas no Hall da Fama do estádio do Maracanã. (Salty View / Alamy Stock Photo)
Milton Neves ficou aliviado com a difícil vitória da seleção brasileira contra o Chile por 2 a 1 nesta quinta-feira (10), em Santiago, pela 9ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo.
O atleticano Vargas colocou o time da casa em vantagem no primeiro minuto de jogo. Mas dois jogadores do Botafogo decretariam a virada do Brasil e os três pontos que fazem a equipe de Dorival Júnior respirar na tabela da competição, na quarta posição com 13 pontos.
Aos 45 minutos do primeiro tempo, Igor Jesus empatou a partida. O gol da virada e da vitória viria com Luiz Henrique, que entrou na etapa complementar, aos 43 minutos.
Milton Neves lembrou do bicampeonato mundial em 1962
Diante do poder de decisão dos atacantes do Botafogo, Milton Neves enalteceu a contribuição histórica do Botafogo à seleção brasileira.
Até hoje, o Glorioso segue como o time que mais cedeu jogadores para o escrete canarinho em Copas do Mundo. Ao todo, foram 47 atletas, contra 46 do São Paulo.
Em sua coluna no UOL Esporte, o comunicador voltou no tempo e lembrou de Mané Garrincha. O eterno ídolo botafoguense eternizou a camisa 7 do Fogão e da seleção brasileira no bicampeonato mundial conquistado no mesmo palco em que o Brasil triunfou no jogo de ontem (10).
“Desde 1962 que a seleção não tinha seu dia salvo pelo Botafogo como hoje”, observou Milton Neves.
Assim, o veterano radialista exaltou o clube da Estrela Solitária como o mais importante entre os times do Rio de Janeiro para a seleção brasileira.
“Se levarmos em consideração a contribuição histórica dada ao escrete canarinho, o Glorioso é o maior do Rio disparado!”, exclamou o experiente apresentador.
Ao mesmo tempo em que saudou o fato dos jogadores botafoguenses terem salvado a seleção no Chile, lamentou o desempenho da equipe. Assim, fez uma projeção pessimista para o Brasil na Copa do Mundo de 2026.
“Pelo futebol apresentado, este time não chegaria nem nas oitavas de final da próxima Copa”, previu, absolvendo Dorival Júnior. “Falta material humano”, justificou.
