A jornalista Milly Lacombe não economizou ao eleger Paulo Henrique Ganso como um jogador diferenciado entre as equipes do Brasileirão Betano. O camisa 10 até perdeu um pênalti na vitória por 2 a 0 do Fluminense sobre o Flamengo, mas brilhou na organização da equipe, iniciando as jogadas dos dois gols do triunfo tricolor.
Em sua coluna do UOL Esporte, Lacombe exaltou a superação do meio-campista na partida mesmo após a perda da penalidade no primeiro tempo.
“Ganso volta para o segundo tempo e no primeiro toque na bola eu penso: ele voltou mordido com o pênalti perdido e ainda mais a fim de decidir esse jogo. Não se abalou, muito pelo contrário (…) E é exatamente o que Ganso faz.
Com dois passes absolutamente geniais ele decide o Fla-Flu”, escreveu Milly Lacombe sobre o segundo tempo do camisa 10 no Maracanã.
“Ganso é gênio”, afirma Lacombe
O meia do Fluminense organizou as jogadas dos dois gols do time no 2 a 0 sobre o Flamengo, iniciando o trabalho de bola para o gol de Lima com um passe de calcanhar e depois encontrando Martinelli no fundo para cruzar e Arias definir o marcador.
Milly Lacombe se rendeu mais uma vez a Ganso e questionou os que chamam o armador do Fluminense de “lento” e “pouco eficiente”.
“Ganso é um fora-de-série, um gênio, um poeta. Mas é um jogador considerado lento e pouco marcador para o tedioso futebol moderno”, ironizou a jornalista.
“Não é, pela avaliação liberal feita sobre o jogo, eficiente. Eficiência. Que palavra horrorosa”, concluiu a colunista.
O Fluminense venceu o Flamengo por 2 a 0 com gols de Lima e Arias e saiu da zona do rebaixamento do Brasileirão, empurrando o Athletico Paranaense para o Z4 após derrota por 5 a 2 para o Corinthians.