Home Futebol Marcos é sincero e elege goleiro “injustiçado” no futebol brasileiro: “Amargurado”

Marcos é sincero e elege goleiro “injustiçado” no futebol brasileiro: “Amargurado”

Ex-goleiro relembrou encontro com nome histórico durante entrevista e trocou experiências sobre defender a seleção

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.

Marcos em entrevista à TV Palmeiras (Reprodução - YouTube)

Marcos sabe muito bem a pressão de ser um goleiro de seleção brasileira durante uma Copa do Mundo. Campeão em 2002, ele relembrou um encontro que teve com Barbosa, apontado por muitos anos como o “vilão” no Maracanaço de 1950. Na visão do ídolo do Palmeiras, o ex-jogador foi injustiçado por conta do erro ocorrido na decisão contra o Uruguai.

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Em entrevista ao podcast “Benja de Mucho” nesta terça-feira (30), ele disse ter encontrado Barbosa um pouco antes do penta com a seleção em 2002, e um dos pontos que lhe chamou atenção foi a postura amargurada do ex-jogador, por tudo que ele acabou sofrendo até os últimos dias de sua vida.

“Antes da Copa, eu conversei com ele nos bastidores durante um programa. Ele era amargurado. O que fizeram com realmente foi muito pesado. Ele contou uma história que uma vez foi apontado pela mãe de um menino como o goleiro que fez o Brasil perder a Copa”, contou Marcos.

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Barbosa acabou ficando marcado negativamente pelo erro na decisão entre Brasil e Uruguai, que terminou 2 a 1, no Maracanã. Depois do ocorrido, o goleiro só disputou mais um jogo importante pelo escrete canarinho, na Copa América de 1953.

Na visão do ex-goleiro, o volume de cobrança e a responsabilidade depositada sobre os jogadores do sistema defensivo, especialmente os goleiros é mais intenso do que qualquer outra posição do campo. Sobre 2002, Marcos disse ter sentido o frio na barriga e o receio de falhar em jogos decisivos.

“O goleiro e a zaga já chegam com status de 70% como culpados, se acontecer alguma coisa ruim. Mas isso é o futebol. A responsabilidade é diferente. Estava preocupado, mas sabia que tinha uma seleção forte”, avaliou o pentacampeão.

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Marcos destaca papel de Felipão nos bastidores

Ainda falando sobre a emblemática conquista no Japão/Coreia, Marcos chamou atenção para a hierarquia construída por Luiz Felipe Scolari na seleção, e como o treinador conseguiu mexer com o brio dos jogadores estrelados para motivá-los rumo à última conquista do Brasil em Copas.

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