Apostar na Betnacional
Vanderlei Luxemburgo, ex-técnico do Corinthians (Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)
Luxemburgo acredita que o duelo entre Flamengo e Corinthians, pela Copa Betano do Brasil, não possui favorito. Apesar disso, o técnico avalia uma mudança favorável envolvendo o Rubro-Negro. Levando em conta a substituição de Tite por Filipe Luís, existe a expectativa de uma equipe bastante ofensiva no Maracanã.
“É um jogo que não tem favorito. São duas camisas pesadíssimas e vivendo momentos diferentes. Uma coisa o torcedor do Flamengo pode entender e eu acho que vai ser dessa forma. A postura do Flamengo dos últimos jogos para esse vai ser totalmente diferente em função da mudança.”, iniciou Luxa, em vídeo no Instagram.
Na sequência, Luxemburgo externou que Filipe Luís deve fazer jus ao DNA histórico do Flamengo. Adepto do estilo de Jorge Jesus, o novo treinador admite que prioriza o ataque, motivo pelo qual acaba, em alguns momentos, pecando no excesso de ofensividade.
“Entrou um ex-jogador que tem penetração dentro do grupo de jogadores. O Flamengo sempre tem esse DNA e essa história. Acho que o Flamengo vai mudar a postura e vai jogar como o Flamengo, para cima do adversário e buscando o resultado. O torcedor do Flamengo vai ver um time totalmente diferente, e vai jogar contra um grande adversário.”, finalizou.
Luxemburgo sinaliza erro de Tite no Flamengo
Deixando o Flamengo antes do término da temporada, Tite teve o trabalho avaliado por Luxemburgo. Mesmo sem detonar o desempenho, o ex-comandante do Rubro-Negro foi convicto ao destacar o erro em deixar Gabigol na reserva após a lesão de Pedro.
“Grandes jogadores têm que estar nos grandes jogos, mesmo com a possibilidade dele ter uma lesão. Corre-se este risco. Mas você ganha campeonato com o grande jogador dentro de campo. Existe no Brasil hoje essa troca exacerbada de jogadores. Craque tem que estar no jogo.”
“Quando o Pedro se machucou, quem tinha que jogar no lugar dele era o Gabigol, com a história que ele tem no clube. O Flamengo, dirigentes e treinador tinham que entender que o problema poderia ser resolvido.”, opinou.
