Home Futebol Luxemburgo coloca camisa 10 do Brasileirão no patamar de Djalminha e Alex

Luxemburgo coloca camisa 10 do Brasileirão no patamar de Djalminha e Alex

Técnico histórico do futebol nacional também fez ressalva sobre o estilo de Estêvão, do Palmeiras

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Luxemburgo, ex-técnico do Cruzeiro (Gustavo Aleixo - Divulgação)

Luxemburgo, ex-técnico do Cruzeiro (Gustavo Aleixo - Divulgação)

Vanderlei Luxemburgo se manifestou após o alerta envolvendo o nível da seleção. Embora tenha sinalizado que o Brasil está longe do ideal, o problema em questão não foi atrelado ao trabalho de Dorival Júnior. Isso porque, na visão do treinador, a essência do futebol pentacampeão do mundo está sendo perdida.

Diferentemente do passado, Luxemburgo não vê mais uma presença notável de camisas 10. Neste cenário, Paulo Henrique Ganso, visto como um dos poucos “maestros” em atividade no Brasileirão Betano, foi colocado no patamar de Alex e Djalminha, que sempre causaram um grande impacto em campo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

“O problema não é só a seleção brasileira. A seleção brasileira é o final. O problema do Brasil é na nossa raiz, na nossa essência. Não fabricamos mais jogadores como Alex, Paulo Henrique Ganso e Djalminha, que usam o talento em benefício da equipe.”, disse Luxa, em vídeo publicado no Instagram.

“O problema é nossa essência, não é questão da seleção brasileira. Nas categorias de base, é dinâmica, marcação, intensidade e preocupação tática, e não pode driblar. Caramba! E a nossa raiz? Onde está isso? Não fabricamos mais jogadores.”, acrescentou.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Seguindo com o discurso, Luxemburgo reprovou que o futebol brasileiro seja alvo de uma forte influência dos estrangeiros. Ainda que nomes como Abel Ferreira e Jorge Jesus tenham feito história em Palmeiras e Flamengo, respectivamente, o técnico segue valorizando a qualidade dos compatriotas.

“Enquanto não colocarmos ex-jogadores dentro do futebol, privilegiarmos e dar espaço para técnicos brasileiros, dar espaço para jogadores jovens, como eu faço, e não trazer só estrangeiro pra cá, nós estamos roubados. É por aí o caminho.”, afirmou.

Luxemburgo sugere mudança no futebol de Estêvão

Assumindo status de protagonista no Palmeiras, Estêvão é uma das esperanças de renovação na seleção brasileira. Diante da experiência adquirida ao longo dos anos, Luxemburgo avalia que o atacante deveria atuar mais centralizado para exercer a função de camisa 10.

PUBLICIDADE

“Hoje em dia, privilegiamos jogadores fortes, de intensidade e de dinâmica… você vê o Estêvão jogando hoje, que maravilha e que jogador fantástico! Pena que ele joga um pouco pelo lado do campo, deveria jogar mais por dentro e usar a criatividade dele.”, opinou.

PUBLICIDADE
Better Collective