Junior elege camisa 10 único no Brasileirão: “Supera o dinamismo”
Comentarista da Globo valoriza estilo à moda antiga capaz de decidir partidas na Série A
Junior não tem dúvidas de que Paulo Henrique Ganso é um jogador único no Brasileirão Betano. Embora tenha desperdiçado um pênalti contra o Flamengo, o camisa 10 do Fluminense se redimiu na sequência do clássico. Utilizando o recurso de um toque de classe, o meia desmontou a defesa rubro-negra, jogada que terminou com o gol de Lima.
“Eu falo sempre que o Ganso consegue achar espaços onde outros não conseguem achar. No gol contra o Cruzeiro, ele achou embaixo da perna do adversário um espaço para o companheiro chegar batendo. Ele é um jogador único!”, disse o Maestro Junior, no programa Seleção SporTV.
Aos 35 anos, Paulo Henrique Ganso, segundo Junior, não tem mais condições de entregar intensidade em campo. Porém, diante da qualidade extraordinária, o comentarista reforçou que o Fluminense tem o privilégio de contar com um jogador único.
“O que se fala dele é a questão do dinamismo, mas ele sempre foi assim. Ele sempre foi um cara cerebral, do toque curto, metida de bola e do lançamento. Isso fez parte da carreira do Ganso. Vão querer que, aos 35 anos, o Ganso se torne um jogador dinâmico? Ele supera o dinamismo com um toque de nojo desse.”, afirmou.
Percebendo a movimentação do companheiro, Ganso foi certeiro antes da Léo Pereira tentar o corte. Levando em conta a escassez de camisas 10, Junior destacou o impacto causado por uma jogada totalmente fora da curva no Brasileirão.
“Foi um toque como se fosse a coisa mais natural do mundo. Para ele, é natural. Mas a gente vê muito pouco jogadores de meio-campo com essa qualidade.”, elogiou.
Junior enaltece atuação de Jhon Arias no Brasileirão
Saindo do banco, Jhon Arias também balançou as redes do Flamengo. Mesmo com o desgaste causado pela Data Fifa, o colombiano manteve o ritmo intenso, algo que fez Junior elogiar a regularidade do atacante.
“A gente tem o privilégio de ver o Arias, nos últimos dois anos, tendo atuações excepcionais. Ele corre o campo todo. Para tomar a bola dele, até mesmo de costas, é difícil pra caramba. O ritmo dele é o pé no acelerador o tempo todo.”, exaltou.
