O jornalista Juca Kfouri exaltou o atacante Deyverson, do Atlético-MG, e elegeu o jogador como alguém que “nasceu para jogos grandes” após ser decisivo no duelo contra o River Plate, pela ida da semifinal da Copa Libertadores da América, na Arena MRV.
O camisa 9 marcou dois gols e deu assistência para Paulinho na vitória por 3 a 0 em Belo Horizonte, deixando o Galo com larga vantagem para o jogo da volta, que será na terça (29), às 21h30 (de Brasília), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Em sua coluna do UOL Esporte, Juca Kfouri indicou que após o River ter leve melhora no segundo tempo, Deyverson apareceu para fazer o segundo gol e aumentar a vantagem.
“A vantagem mínima era pouca para levar ao Monumental de Núñez, onde se espera mais de 80 mil torcedores para o jogo da volta (…) As mexidas mudaram o jogo no sentido de dar mais posse de bola aos argentinos, principalmente porque o meia Lanzini pôs o jogo embaixo do braço. Mas durou pouco”, escreveu Juca Kfouri sobre a retomada do Galo na partida com o centroavante.
“Porque Deyverson nasceu para jogos grandes e em combinação com Arana ele entrou nas costas da zaga pela esquerda e fez 2 a 0”, apontou o jornalista.
“A esfuziante noite atleticana tinha um dono, chamado Deyverson, o Menino Maluquinho que endoidava a massa, dois gols, um passe para gol, fora o quanto arreliou a vida do River e até levitar, levitou”, exaltou Kfouri.
O comentarista ainda ironizou o apelido de “Gallinas” do River Plate, que na casa do Galo não conseguiu um gol sequer. “As Gallinas pareciam perus antes da noite de Natal, grogues, pescoços na guilhotina”, destacou Kfouri.
Vitória do Galo não foi simples, afirma Juca Kfouri
O comentarista destacou que o duelo entre Atlético-MG e River Plate não foi tão simples como o placar sugeriu, já que para ele não houve apenas futebol na noite em Belo Horizonte.
Conforme Juca Kfouri, em muitas oportunidades a técnica ficou em segundo plano para ambos os clubes.
“Com a colaboração da mídia que adora falar que ‘Libertadores é diferente’, de fato, o que acontecia em Belo Horizonte era diferente de um simples jogo de futebol. A testosterona prevalecia sobre a técnica, por goleada”, apontou o jornalista.