Home Futebol Galvão Bueno não alivia ao sinalizar “crime” cometido na seleção brasileira

Galvão Bueno não alivia ao sinalizar “crime” cometido na seleção brasileira

Locutor alertou Dorival Júnior, mas não vê o técnico como o maior culpado pelo momento do Brasil

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Dorival Júnior e Ednaldo Rodrigues, em apresentação na CBF (Staff Images / CBF)

Dorival Júnior e Ednaldo Rodrigues, em apresentação na CBF (Staff Images / CBF)

Galvão Bueno foi sincero em desabafo sobre a seleção brasileira. Mesmo com a vitória contra o Chile, o resultado positivo esteve longe de animar o narrador, que não colocou toda a culpa no trabalho de Dorival Júnior. Neste cenário, os rumos administrativos da CBF, de fato, foram atrelados ao momento pouco animador em campo.

Levando em conta o interesse da CBF em Carlo Ancelotti, Galvão Bueno destacou que o acordo jamais foi concretizado. Sem o italiano, Ednaldo Rodrigues decidiu apostar, inicialmente, em dois técnicos interinos, algo visto como um “crime” contra o futebol brasileiro.

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“A culpa é do Dorival? Pedimos renovação e ele fez algumas convocações buscando a renovação. Nesse jogo ele escalou mal e demorou para mexer. A culpa é dele? Não. Vem lá de trás. Desde que terminou a Copa do Catar, em 2022. Vem lá de cima, na presidência da CBF. O presidente Ednaldo sonhou com a presença do Ancelotti, jurava que tinha um papel assinado e que iriam mostrar. Nunca ninguém mostrou.”, disse Galvão Bueno, em vídeo no Instagram.

“Partimos para dois técnicos interinos. O Ramon e depois o Diniz. Isso é um crime contra a história do futebol brasileiro.”, acrescentou.

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Em relação ao período de Fernando Diniz à frente da seleção, Galvão Bueno avalia que o técnico teve pouco tempo para aplicar os conceitos táticos ideais. Diante disso, o Brasil começou a patinar nas Eliminatórias e ainda segue distante do patamar de Argentina, Uruguai e Colômbia.

“O Ramon não teve culpa nenhuma, fez três jogos. O Diniz talvez não tenha entendido que ele foi campeão da Libertadores com o Fluminense e teve mais de um ano para trabalhar o futebol dele. É um técnico inteligente, mas não dá para ajeitar a seleção em três ou quatro dias.”, prosseguiu.

Galvão Bueno fica assustado com expressão de Dorival Júnior na seleção brasileira

Por fim, Galvão Bueno defende que os jogadores do Brasil também sejam cobrados. Porém, ao ressaltar os erros de Dorival Júnior, o narrador quis externar o sentimento de surpresa com o semblante do técnico após o triunfo contra o Chile. Enxergando uma postura de pessimismo, houve uma sinalização de que o comandante da seleção precisa, além do otimismo, ser mais ousado no atual trabalho.

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“Os jogadores correspondem? A grande maioria, não. Mas ele também erra […] O que mais me impressionou foi porque eu vi a coletiva dele. A expressão do Dorival… a expressão do Marquinhos dando entrevista ao lado dele era muito melhor… o Brasil ganhou, subiu para quarto lugar e pode até subir porque tem um jogo teoricamente fácil contra o Peru.”

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“A expressão do Dorival mostra o atual estado de espírito do técnico brasileiro e, consequentemente, da seleção brasileira […] Dorival, abra o sorriso. Pense, arrisque mais. Tente colocar o Brasil para jogar um pouco mais como seleção brasileira.”, concluiu.

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