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Gallardo, do River Plate, define status do Atlético-MG no Brasil hoje

Treinador argentino admite duro golpe não disputar em casa a decisão da Libertadores

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.
Gallardo, técnico do River Plate - Divulgação

Gallardo, técnico do River Plate - Divulgação

Treinador argentino admite duro golpe não disputar em casa a decisão da Libertadores

Marcelo Gallardo mantinha esperanças na classificação do River Plate para a final da Libertadores. Entretanto, o comandante dos Millonarios sabia que a missão era das mais complicadas diante de um rival de hierarquia, como ele próprio classificou antes mesmo do primeiro confronto, em Belo Horizonte.

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Mais do que isso, o time argentino tinha o desafio de reverter um desvantagem de três gols de diferença. Com 80 mil torcedores em um Monumental de Nuñez ensurdecedor, o River Plate tentou, mas não conseguiu furar o bem montado sistema defensivo de Gabriel Milito. Desta vez, seu compatriota levou a melhor.

“Jogamos aquilo que propusemos, lamentavelmente não saiu o gol durante o jogo. Quando o gol não vem, claramente a ansiedade aumenta dentro do campo. A equipe insistiu até o final, por dentro, por fora, mas o rival que já tinha uma vantagem confortável se defendeu muito bem”, disse Gallardo.

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“Hoje estivemos muito acima, mas eles fizeram o seu jogo e nós não nos conectamos com o objetivo, o que nos teria dado uma certa esperança para que os outros chegassem. Sem gol é impossível vencer”, lamentou.

Assumindo total responsabilidade, Gallardo admitiu ter sido um duro golpe a eliminação, isso porque o River tinha a chance de disputar a decisão em casa, no Monumental. O sonho de mais um título continental foi adiado.

“Tínhamos esperanças de chegar à final. Claramente estamos diante de uma situação desagradável, tínhamos essa ilusão, assim como todos os torcedores. Temos que assimilar, dar a cara. Eu não fujo desta responsabilidade. Tenho que respaldar esses jogadores.

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De um lado a tristeza de Gallardo, do outro a festeja de Milito

Gabriel Milito vai para a sua terceira final como treinador do Atlético-MG. Em menos de um ano, o argentino, que já conquistou a Massa do Galo, quer agora também mais dois títulos inéditos em seu currículo: Conmebol Libertadores e a Copa do Brasil.

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Em entrevista coletiva, Milito falou sobre o desafio de superar um calendário tão apertado como o futebol brasileiro e a busca pela tão sonhada Glória Eterna.

“Sabíamos que o caminho ia ser duro, mas tínhamos que tentar. Temos jogadores e equipe para poder conquistar, por isso estamos trabalhando, e hoje conseguimos nosso sonho. Agora isso segue para nós e queremos a Glória Eterna de verdade”, analisou.

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