Gabigol, após o período como reserva no Flamengo, ganhou uma sequência entre os titulares. Titular contra o Corinthians, o camisa 99 possui a confiança de Filipe Luís e, sem Pedro à disposição, foi escalado com Bruno Henrique. Em campo, ao demonstrar muita vontade, o ídolo rubro-negro balançou as redes, mas o lance, invalidado pelo VAR, frustrou o atleta.
Após o confronto, Gabigol admitiu a felicidade pela sequência no Flamengo. Levando em conta que jamais foi titular absoluto com Tite, a ausência de ritmo pesou para o desempenho discreto ao longo da temporada. Agora, na reta final de 2024, o trabalho ao lado de Filipe Luís pode render frutos no Brasileirão e Copa do Brasil.
“Estava com saudade (risos). Me senti muito bem, era o que eu precisava, ter ritmo e fazer jogos consecutivos. A gente sabe que temos um elenco de grandes jogadores, sempre trabalhei bastante para essa oportunidade. Tive hoje (contra o Corinthians), no outro jogo também, e espero ter mais para sempre melhorar e me sentir cada vez melhor.”, disse Gabigol à FlaTV.
Valorizando a amizade com Filipe Luís, Gabigol deixou claro que, no Flamengo, a relação é totalmente profissional. Neste cenário, a proximidade não é garantia de cadeira fixa entre os titulares, motivo pelo qual o esforço contínuo vai garantir o lugar na equipe.
“O Filipe Luís é um grande amigo que eu tenho do futebol. Quando ele se tornou treinador, a gente já sabia que isso ia mudar um pouco. Ele é meu treinador, um cara que eu respeito muito dentro e fora de campo. A gente precisa trabalhar junto para melhorar o time e os treinos. Ele tem muita influência nisso. É um prazer trabalhar com ele novamente e eu espero ajudá-lo.”, finalizou.
Filipe Luís exalta importância de Gabigol no Flamengo
Bancando a escolha por Gabigol, Filipe Luís vê margem para uma volta por cima no Flamengo. Diante do período sem uma sequência, o técnico acredita que, com o tempo, o atacante deve recuperar o nível extraordinário dos últimos anos.
Gabriel é um jogador histórico. Eu, mais do que ninguém, sei o que ele pode nos oferecer. Um jogador não melhora da noite para o dia. Precisa de cuidado, carinho.”
“O Gabriel foi uma escolha minha, escolha técnica. Imaginei como o adversário jogaria, como poderíamos atacá-los. Plano de jogo foi com ele de nove, e o Bruno Henrique mais aberto. Ele fez um bom jogo, tem muito a evoluir fisicamente e de confiança. A hora que a primeira bola entrar, ele será o Gabriel mentalmente. Fisicamente precisará de mais tempo. Vou tratar dele e de todos com muito carinho.”, afirmou.