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Flavio Prado elege seleção exemplar e detona o Brasil: “Futebol feio”

Jornalista também ressaltou que apatia do Brasil nos jogos das Eliminatórias não é novidade

Por Bruno Romão em 11/10/2024 15:27 - Atualizado há 1 minuto

Dorival Júnior, em Chile x Brasil
Dorival Júnior, em Chile x Brasil (Rafael Ribeiro/CBF)

Flavio Prado acredita que o atual momento da seleção não faz jus ao legado do futebol brasileiro. Sem atrelar o desempenho apático ao trabalho de Dorival Júnior, o comunicador também mencionou o estilo de Tite fora dos padrões ideais. Neste cenário, a Espanha, atual campeã da Eurocopa, foi atrelada ao posto que já foi do time cinco vezes campeão do mundo.

“O que tem a ver esse time que estamos vendo nos últimos tempos, e eu gostei muito do trabalho do Tite nas duas Copas, mas não é a cultura do futebol brasileiro. O futebol brasileiro é o que a Espanha é. Aquilo era o jeito de jogar do Brasil com pontas abertos e jogadores hábeis.”, disse Flavio Prado, no Bate-Pronto, da Jovem Pan.

“A Espanha consegue se recuperar porque tem um estilo. Isso facilita para aparecer Nico Williams e o Yamal.”, acrescentou.

Ao contrário da Espanha, que decidiu copiar o jeito do Brasil, Flavio Prado destacou o modo que a seleção quis imitar o estilo dos europeus. Diante disso, a identidade do futebol nacional vem ficando cada vez mais perdida pela falta de ousadia em campo.

“Hoje, a gente imita os caras, inclusive na base. O Brasil passou a copiar os europeus na base. Jogador pesado, duro… o cara que dribla é crucificado, perde o lugar no time. Estamos com uma cultura de futebol feio, que não é a cultura do futebol brasileiro.”

“Os jogadores do futebol brasileiro eram considerados os melhores do mundo porque eram hábeis e de drible fácil. Era um futebol diferente e meio estilo africano […] Nós perdemos nossa identidade de futebol. Quando se perde uma identidade, fica muito difícil.”, alertou.

Flavio Prado recorda desempenho da seleção brasileira antes do penta

Descartando o saudosismo da geração de 2002, Flavio Prado recordou que o Brasil patinou nas Eliminatórias. Porém, como o grupo de Felipão na Copa do Mundo tinha representantes do futebol nacional, a essência mantida no elenco contribuiu para a conquista do penta.

“A seleção de 2002 perdeu pra caramba nas Eliminatórias, foi super favorecida pela arbitragem… não era uma seleção espetacular, poderia ter perdido a Copa. Não perdeu por alguns detalhes, a arbitragem que ajudou muito, e a individualidade dos jogadores. Mas foi tudo no limite.”

“Chegou a perder de Honduras… o Vampeta sempre fala que perderam cinco jogos, teve uma série de situações. Mas aquela seleção ainda tinha metade do Brasil e metade de fora, ainda tinha um pouco da cultura do futebol brasileiro.”, recordou.

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