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Felipão em entrevista ao Palmeiras Cast (Reprodução/Youtube)
Felipão tem o seu nome consolidado na história do futebol brasileiro e mundial, com título de Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil e até Copa do Mundo. Mas, aos 75 anos, Scolari não pensa em se aposentar.
Ele está fora do mercado atualmente por problemas familiares e não por falta de vontade ou convite. Em entrevista ao podcast “Palmeiras Cast”, Felipão contou que recebeu sete convites desde que deixou o Atlético-MG, em março deste ano. Mas, recusou todos porque precisa resolver algumas questões familiares.
“Eu saí do Atlético-MG e tinha uma situação que eu precisava organizar em termos familiares e esperei. E tenho tido convites. Tive seis ou sete [convites] depois que saí do Atlético-MG. Duas seleções e quatro clubes. Agora, essa semana, um clube grande do futebol sul-americano falou comigo e eu disse que não vou agora”, disse Felipão, que não revelou os nomes.
Nos últimos meses, Felipão foi procurado pela seleção do México e pela Chapecoense, que disputa a Série B. Os outros convites, porém, acabaram não vazando na imprensa.
Não pensa em aposentadoria
Na sequência, Felipão admite que está motivado para voltar a trabalhar como treinador e que não pensa em se aposentar neste momento.
“Vou ver se faço alguma coisa quando todas as minhas situações de família estiverem solucionadas, aí eu vou pensar no assunto. Tenho muita vontade de voltar a trabalhar. Eu vejo gente falando: ‘como pode trabalhar aos 76 anos?’, eu estou inteiro, bem fisicamente, voando… tenho que trabalhar. Se a pessoa com 60 anos quer se aposentar, morreu. E eu não quero morrer assim”, finalizou.
Carreira de Felipão
Felipão é um dos técnicos mais vitoriosos da história do futebol brasileiro. Ele teve mais destaque no Palmeiras e Grêmio, principalmente nos anos 90.
Pelo Tricolor gaúcho, venceu Libertadores, Brasileirão e Copa do Brasil de mais expressão. Pelo Palmeiras, também venceu esses três torneios, além da Copa Mercosul, Rio-São Paulo e Copa dos Campeões.
Ainda nos anos 90, venceu uma Copa do Brasil pelo Criciúma. Em 2001, chegou à seleção brasileira e comandou o Brasil no pentacampeonato mundial, em 2002. Ainda dirigiu a seleção brasileira na Copa de 2014, no histórico 7 a 1 para a Alemanha.
Na Copa de 2006, treinou a seleção de Portugal, levando até a semifinal. Em 2004, foi finalista da Eurocopa, melhor colocação da seleção portuguesa até então.
Depois, entre 2008 e 2009, comandou o poderoso Chelsea, no auge do investimento. Ainda fez sucesso no futebol chinês e no Uzbequistão.
Em 2022, levou o Athletico-PR para a final da Libertadores, mas perdeu a decisão para o Flamengo. Seu último clube foi o Atlético-MG, onde ficou entre 2023 e 2024.
