Edmundo dispara contra dois times do futebol brasileiro: “Uma covardia”
Ex-jogador subiu o tom contra atitude de dupla nos bastidores e também não poupou a CBF de críticas pela conduta de alteração
Depois de uma longa polêmica e briga no STJD, ficou definida, na última semana, a manutenção das datas das semis na Copa do Brasil. A decisão, no entanto, desagradou Edmundo. Em live feita nesta segunda (14), o ídolo do Vasco disparou fortes críticas contra Flamengo, Atlético-MG e a própria entidade.
Na concepção do ex-jogador, a conduta de Fla e Galo nos bastidores para que os duelos fossem remarcados para o próximo final de semana foi “covarde”. Por ter vários jogadores à serviço das seleções na Data Fifa, a dupla, que havia concordado inicialmente com outras datas, acionou a CBF, e obteve êxito.
“O que o Flamengo e o Atlético-MG fizeram foi uma covardia muito grande com o Vasco e Corinthians. Por isso, eu estou torcendo que a grande final seja Vasco e Corinthians. Os clubes têm direito a reivindicar, mas quando foi a vez do Vasco a mudança de calendário, não foi atendido”, avaliou Edmundo.
Ainda na sequência, o o ex-jogador subiu o tom contra a CBF, classificando que o “trato” da entidade seria outro, caso a situação envolvesse um pedido do Gigante da Colina para a remarcação do duelo decisivo.
“Eu estou p*** com a CBF. O jogo tinha que ser quarta-feira ou no máximo quinta. Se tem jogador em seleção ou machucado, não interessa. Se fosse ao contrário, o Vasco com jogadores na seleção, o jogo teria acontecido. Infelizmente, depois que Eurico Miranda faleceu o time ficou fraco (bastidores)”, avaliou.
Após o revés por 2 a 1 no jogo de ida, o Gigante da Colina vai precisar de uma vitória por dois ou mais tentos de frente para ficar com a vaga no tempo normal. Um triunfo mínimo dos cariocas leva a disputa para as penalidades.
Edmundo vê expansão de São Januário como necessária
No começo da transmissão, Edmundo abordou as reclamações dos torcedores acerca da dificuldade para a compra de ingressos para o jogo decisivo contra o Galo. Na visão do ex-jogador, o fato do palco ter menos de 20 mil lugares disponíveis, dificulta o cenário.
Mesmo sabendo que São Januário pode perder um pouco da essência com o processo de reforma, ele classifica como algo que vai contornar esse tipo de problema, já que o palco deve ser ampliado para quase 50 mil torcedores.