Edilson Capetinha esteve no podcast “Um Assado Para”, onde voltou a falar dos jogadores da atualidade que foram inferiores a ele. E entre os citados, o ex-atacante do Corinthians falou sobre o francês Mbappé, craque do Real Madrid.
Na opinião de Edilson, Mbappé é um jogador que precisa de um bom time municiando ele, além de conseguir se destacar porque está no auge físico.
“Eu acho o Mbappé um bom jogador e nada mais que isso. É um jogador de força, rápido e que sabe fazer gol. Só que quando ele perder a força, não é mais ninguém. Tem jogador que só joga na força e o Mbappé é um deles”, iniciou Edilson.
“Quando o Mbappé perder essa força, essa velocidade, vai ser um jogador comum. O Mbappé não é um jogador que fala: ‘passa a bola para mim que eu vou ganhar sozinho’. É um jogador que depende dos outros, de passarem uma bola boa para ele fazer o gol”, disse Edilson sobre Mbappé
Elogios ao atacante Romário
Na sequência, após criticar Mbappé, Edilson Capetinha fez elogios ao Romário, ex-craque da seleção brasileira. Na opinião dele, o Baixinho era um exemplo de jogador completo e que soube se reinventar após ficar mais velho.
“Por isso dou moral para o Romário, ele fez 50 gols com 36 anos, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro com 36 anos. O cara perdeu toda a força e jogou só na inteligente, na malandragem e no dom. Fazer mil gols é brincadeira, podem falar o que for, mas o cara que chegou no patamar dele, esquece. Quando ele aprendeu a jogar dentro da área, já era”, completou.
Carreira de Edilson Capetinha
Edilson foi um ótimo jogador nos anos 90 e início dos anos 2000, onde venceu diversos títulos importantes, como a Copa do Mundo de 2002 pela seleção brasileira.
O atacante teve o seu primeiro destaque no Guarani, em 1992, onde chamou a atenção do Palmeiras da Parmalat. Chegou ao Verdão em 1993 e foi muito bem, sendo campeão Brasileiro, Rio-São Paulo e bicampeão Paulista, sendo um deles, o de 93, onde tirou o time de uma fila de quase 17 anos.
Em 1994, foi para o Benfica (POR), mas retornou ao clube paulista em 1995, sem o mesmo brilho. Então, entre 1996 e 1997, jogou no futebol japonês, retornando em 1997 para o Corinthians, onde virou ídolo.
No Timão, o craque venceu dois Brasileiros, um Mundial de Clubes e um Paulistão. No Mundial de 2000, foi o craque da competição.
Depois, passou por clubes como Flamengo, Vasco, Vitória, São Caetano e Bahia, onde encerrou a sua carreira, em 2010. Jogou na seleção brasileira entre 1993 e 2002, fazendo 25 jogos e marcando seis gols.