Edilson aponta três centroavantes do Brasil no patamar de Romário e Ronaldo
Ex-jogador aproveitou discurso para sinalizar futuro problemático de Kylian Mbappé
Edilson não vê Mbappé ocupando o posto de craque geracional. Embora o atacante tenha feito história na seleção francesa, o status de “bom jogador” foi atrelado pelo comentarista. Neste cenário, Romário foi citado como exemplo, tendo em vista o modo que o Baixinho, ao longo dos anos, se adaptou ao desgaste físico do corpo e manteve uma média impressionante de gols.
“Me perguntam se eu joguei mais que o Mbappé. Eu acho que o Mbappé é um bom jogador, nada mais que isso. É um jogador de força, rápido e sabe fazer gol.”, disse Edilson, ao canal de Duda Garbi, no YouTube.
“Por isso que eu dou moral para o Romário. Ele fez 50 gols com 36 anos. Foi artilheiro do Campeonato Brasileiro com 36 anos. O cara perdeu toda força, jogou só na inteligência, na malandragem e no dom que ele tem. Fazer 1000 gols é brincadeira? Pode falar o que for, fazer 1000 gols, esquece… ele aprendeu a jogar dentro da área, aí já era.”, acrescentou.
Além de Romário, Edilson destacou o nível extraordinário de Ronaldo. Se aprofundando na comparação, o ex-jogador também avalia que Evair, Careca e Reinaldo ocupam a primeira prateleira dos melhores centroavantes da história do futebol brasileiro.
“(Ronaldo) é desse nível. Tem vários. Eu joguei com o Evair, um jogador do c…! Peguei o Careca no Japão. Fiz uma dupla com ele no Japão, a gente brincava de fazer gol. Eu vi o Reinaldo, que jogou no Atlético-MG. Ele jogava com uma perna só!”, afirmou.
Edilson alerta sobre o futuro de Mbappé
Aos 25 anos, Mbappé ainda tem uma longa carreira pela frente. Porém, Edilson acredita que o francês não vai manter o vigor físico atual nos próximos anos. Sem o aspecto da velocidade, o ‘Capetinha’ prevê um jogador comum atuando em campo.
“Tem jogador que só joga na força, quando perde a força não é mais ninguém. Quando vai chegando nos 26 anos, acabou o jogador. Para mim, o Mbappé é um desses. Quando ele perder a força e a velocidade, que acaba perdendo, vai ser um jogador comum. Não é um jogador que você passa a bola e ele vai ganhar o jogo sozinho. É um jogador que depende dos outros passar a bola para ele fazer o gol.”, opinou.
