Dunga defende Neymar na seleção brasileira e manda recado: “Se ele quiser”
O Capitão do Tetra também comentou a respeito da longeva trajetória de um grande nome do futebol de nosso país
Dunga participou do programa Paredão do Guerrinha na Rádio Gaúcha, veiculado neste sábado (12). O ex-técnico da seleção brasileira foi questionado pelo jornalista Adroaldo Guerra Filho sobre Neymar.
O eterno camisa 8 não economizou elogios para o atacante do Al-Hilal, deixando claro que o espaço do craque está reservado para um eventual retorno ao escrete canarinho.
“Eu acho que tem lugar”, declarou o Capitão do Tetra. “Se ele quiser jogar, ele é diferente”, complementou Dunga.
O tetracampeão saiu em defesa do camisa 10 da seleção brasileira, que irá completar um ano sem atuar na próxima quinta-feira (17). Neymar está em fase final de recuperação de uma cirurgia no joelho esquerdo.
Para Dunga, o que importa é o desempenho do craque brasileiro dentro de campo, e não pelas notícias sobre o atleta fora das quatro linhas. Então, mandou um recado para os torcedores.
“As pessoas têm que entender assim, que eles confundem muito o jogador com o personagem. O que ele faz fora, o que ele fala, isso não nos interessa. Interessa ele dentro do campo”, opinou o ex-técnico da seleção brasileira.
O comandante do Brasil na Copa do Mundo de 2010 exaltou Neymar, listando vários predicados do camisa 10. “Joga! Personalidade, vai para cima, tem atitude”, definiu Dunga.
Dunga elogiou Nenê, do Juventude
O tetracampeão mundial reclamou da falta de uma espinha dorsal na seleção brasileira depois do fim da participação da equipe na Copa do Mundo de 2022.
Ao mesmo tempo, falou da importância do ‘gesto técnico’ entre os jogadores diferenciados. Foi a razão encontrada por Dunga para justificar a longa carreira de atletas como Nenê, do Juventude.
O ex-capitão da seleção destacou a trajetória do meio-campista de 43 anos da equipe de Caxias do Sul.
“Tem que estudar o Nenê. Pega o Nenê, o gesto técnico do cara, vai jogar até 50 anos”, previu, no programa Sala de Redação da Rádio Gaúcha.
“Porque ele posiciona o corpo, ele domina antes, ele cruza antes. Ele sabe onde é que bota a bola, ele sabe onde é que a bola vai chegar”, avaliou.
