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Dunga cita atleta que merece aplausos no futebol brasileiro: “Vai jogar até os 50 anos”

O capitão do Tetra e ex-técnico da seleção brasileira destacou o ‘gesto técnico’ como uma virtude decisiva para o sucesso

Por Marco Maciel em 11/10/2024 13:37 - Atualizado há 3 minutos

Dunga, ex-técnico da seleção brasileira
Dunga, ex-técnico da seleção brasileira (Rafael Ribeiro/CBF)

Dunga participou do Sala de Redação na Rádio Gaúcha na última quarta-feira (9). O tetracampeão mundial em 1994 fez um elogio especial a um dos jogadores mais longevos do país na atualidade.

Ao destacar as movimentações dos atletas no futebol atual, fez uma menção especial a Nenê, do Juventude.

O ex-técnico da seleção brasileira viu no gesto técnico do camisa 10 da equipe gaúcha a principal razão para a extensa carreira do veterano meio-campista, que completou 43 anos em julho.

“Tem que estudar o Nenê. Pega o Nenê, o gesto técnico do cara, vai jogar até 50 anos”, projetou Dunga. “Porque ele posiciona o corpo, ele domina antes, ele cruza antes. Ele sabe onde é que bota a bola, ele sabe onde é que a bola vai chegar”.

Nenê é o segundo jogador mais velho do Brasileirão Betano. O meio-campista do Juventude, com passagens por grandes clubes como Palmeiras e Vasco, só é superado pelo goleiro Fábio, do Fluminense, que completou 44 anos no último 30 de setembro.

Também acima dos 40 anos, Felipe Melo, companheiro de Fábio no Tricolor das Laranjeiras, anunciou que irá pendurar as chuteiras em dezembro de 2025.

O zagueiro e volante fez 41 anos em junho e pretende estender por mais uma temporada seu contrato, para disputar o Mundial de Clubes da Fifa.

Dunga criticou seleção brasileira

Na Rádio Gaúcha, o capitão do Tetra enxergou falhas na forma como a seleção brasileira vem realizando a transição da geração anterior para a atual.

Para Dunga, não ficou uma espinha dorsal depois da Copa do Mundo de 2022 no Catar. Além disso, reprovou o planejamento de espera por Carlo Ancelotti, que no fim não acertou com a CBF, resultando na rápida passagem de três meses de Fernando Diniz no ano passado.

“Trouxeram um treinador que ia ficar três meses, que era pra vir um treinador que nunca veio”, observou o técnico da seleção brasileira na Mundial de 2010.

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