Ex-jogador prospectou duelo complicado nas semis, mesmo com vantagem formada; Brasil pode ter nova final entre representantes
Diego Souza acredita que o Atlético-MG não terá vida fácil no confronto de volta contra o River Plate, que ocorre nesta terça-feira (29), pelas semis da Libertadores. Em vídeo de prospecção do choque Argentina x Brasil, ele cravou vitória dos hermanos no Monumental de Núnez, mas com avanço do Galo.
Se baseando na tradição e na força do River em buscar remontadas, o ex-atacante chegou até a citar um episódio onde os Millonarios quase eliminam o Palmeiras, após ter perdido o jogo de ida pelo placar expressivo.
Diferentemente do que Diego Souza afirmou, os argentinos foram superados por 3 a 0 na ida, e venceram a volta por 2 a 0, tendo um gol invalidado pelo árbitro de vídeo. O jogo foi válido pelas semis da Libertadores de 2020, mas realizado em janeiro de 2021, em decorrência da pandemia.
“Difícil. Jogo muito difícil lá. O Palmeiras ganhou de cinco ou seis, chegou aqui, por causa de um gol VAR, evitou os pênaltis. Isso é só pra entender que o River em casa é muito forte. Não quero ser pessimista, mas tem que jogar com o manual debaixo do braço, com seriedade”, avaliou o ex-jogador.
“Eu acho que o Galo perde o jogo, mas passa”, palpitou o Diego Souza.
Contra o River, o Atlético-MG pode até ser superado por dois gols de diferença, que mesmo assim liquida o passaporte à grande decisão, mantendo assim vivo o sonho pelo bicampeonato no torneio.
Aposta de Diego Souza, Galo deve enfrentar Botafogo na decisão
Ao que tudo indica, a Copa Libertadores deverá ter o sexto brasileiro campeão em sequência nesta temporada. Depois de Flamengo e Palmeiras se alternarem entre 2019 a 2022, com dois títulos cada, e o Fluminense ter levado a melhor, o Brasil deve ser Atlético-MG e Botafogo na decisão.
Com uma vantagem ainda mais expressiva do que o alvinegro mineiro, o Glorioso aparece com uma frente de 5 a 0 sobre o Peñarol, para o confronto de volta que ocorre nesta quarta-feira (30), no Campeón del Siglo. Na corrida pelo título inédito, o Glorioso pode até perder por quatro tentos de frente.
Se concretizada, essa será a sexta final entre times brasileiros na história da Libertadores, a quarta desde que o torneio adotou o modelo de jogo único na decisão.