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Vinicius Junior, do Real Madrid, comemora após marcar um gol durante a partida da Liga dos Campeões da UEFA contra o Borussia Dortmund em 2024 (Cesar Cebolla/PRESSINPHOTO)
Ex-jogador bancou merecimento do atacante do Real Madrid na disputa, mas voltou a prospectar outro ganhador
O Craque Neto acredita que Vinícius Júnior não vai ficar com a Bola de Ouro de 2024. No programa “Os Donos da Bola” de hoje (23), o apresentador indicou que Rodri, do Manchester City, deve receber a honraria da revista “France Football” no próxima segunda (28), no Théâtre du Châtelet, em Paris.
Na opinião do apresentador, o brasileiro merecia ficar com o prêmio, por tudo o que representa e tem lutado dentro e fora dos campos contra o racismo, mas o palpite dele indica que a Bola de Ouro será entregue para o espanhol, que é peça fundamental na equipe de Pep Guardiola nas últimas temporadas.
“Os votos já foram dados. Eu acho que vai ser o Rodri. Eu também penso igual (que o Vini merecia), só que é o seguinte, já foi votado. Não é o jogo de ontem que vai dar a Bola de Ouro para o Vinícius Júnior”, avaliou o Craque Neto.
“Por sinal, ele merecia não só pelo o que ele faz jogando bola. Esse menino é massacrado. Ninguém defende esse menino, muito menos a CBF”, disparou o apresentador, questionando apenas o baixo desempenho do atacante na seleção brasileira, que ainda não se equiparou ao volume visto no Real.
Às vésperas do anúncio do vencedor, com votos já definidos, Vinícius Júnior teve atuação histórica nesta terça-feira (22), anotando os três tentos na virada do Real Madrid sobre o Borussia Dortmund, pela Champions.
Citado por Craque Neto, Vinícius Júnior pode encerrar “seca”
Caso seja eleito o melhor jogador do mundo na próxima segunda (28), em Paris, Vinícius Júnior vai findar um longo jejum do Brasil no lugar mais alto da honraria. O último atleta a atingir o feito máximo do futebol foi Kaká, que ficou com o prêmio em 2007, quando brilhava defendendo as cores do Milan. Curiosamente, Carlo Ancelotti era o técnico rossonero.
De lá pra cá, quem passou mais perto foi Neymar, que atingiu duas vezes o terceiro lugar (2015 e 2017), em uma era dominada por Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, responsáveis por uma hegemonia de edições do prêmio, sem que nenhum outro jogador ganhasse.
