Comitê será dirigido por José Antônio Ferreira Freire a partir de 2025 na prepraração para os próximos Jogos Paralímpicos
O CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) terá um novo mandatário para o ciclo das Paralimpíadas de Los Angeles em 2028. Trata-se do pernambucano José Antônio Ferreira Freire de 60 anos. Pernambucano e deficiente visual, o dirigente foi eleito para quatro anos de mandato, a partir de janeiro de 2025.
A escolha por aclamação se deu durante a assembleia geral do CPB realizada na última quarta-feira, 2 de outubro, em evento realizado no CT Paralímpico em São Paulo. O atual presidente, Mizael Conrado, deixa o cargo depois de uma eleição e uma reeleição no período.
“Vamos dar continuidade a este trabalho maravilhoso realizado pelo presidente Mizael Conrado, com todos os projetos e programas por todo o país. Agradeço a ele pela parceria de longa data. É uma honra poder substituí-lo no CPB”, começou seu discurso de posse, o novo dirigente máximo.
“Será um grande desafio mantermos e até ampliarmos tudo o que foi feito até agora pelas pessoas com deficiência. Mas tenho a certeza de que, com o esforço de todos nós, vamos fazer o CPB cada dia maior”, finalizou José Antônio, que é presidente da CBDV (Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais). Ele também foi reeleito no posto.
CPB mantém vice-presidência com ex-corredor
José Antônio Ferreira Freire terá logo abaixo de si o ex-atleta do atletismo Yohansson do Nascimento na vice-presidência da entidade. Yohansson foi reeleito para o terceiro ciclo seguido no cargo.
Nas pistas, o alagoano, que nasceu sem as mãos, foi prata nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019; prata nos 100m e 200m no Mundial de Londres 2017; prata no revezamento 4×100 e bronze nos 100m nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, prata nos 200m e bronze nos 100m nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, entre outras conquistas.
Brasil fez campanha histórica nas Paralimpíadas de Paris 2024
A mudança no CPB ocorre após a delegação brasileira atingir o top 5 do quadro de medalhas pela primeira vez na história nas Paralimpíadas de Paris. O País conquistou 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes.
Essas medalhas totalizaram 89 sendo um recorde para o Brasil que havia conseguido 71 na edição de Tóquio. Outras modalidades, como o vôlei sentado feminino, acabaram ficando no “quase”.