Ceni e Vojvoda destacam time difícil de bater no Brasil hoje: “Muito forte”
Técnicos reconhecem dificuldade que é enfrentar time que disputa o Brasileirão Série A
Rogério Ceni e Juan Pablo Vojvoda são dois dos principais técnicos do futebol brasileiro. Com Bahia e Fortaleza, respectivamente, elevam a força do Nordeste no Brasileirão Série A. No G6 com o Esquadrão, o ex-goleiro considera o Botafogo um dos grandes times do Brasil hoje.
A equipe comandado por Artur Jorge, neste momento, lidera a competição com 57 pontos e é semifinalista da Libertadores da América. Na Copa do Brasil, os baianos levaram a melhor em dois jogos equilibrados.
“Hoje o Botafogo ocupa a liderança do Campeonato Brasileiro e é uma equipe dificílima de ser batida. Mesmo com um jogador a menos, é um time muito forte fisicamente. Apesar de ter jogado três vezes contra ele esse ano e com dois triunfos e um empate, é uma equipe que te causa muitos danos”, afirmou Ceni.
O Fortaleza, por sua vez, está vivo na briga direta pelo título nacional. Diferentemente do ano passado, quando figurou no meio da tabela, agora os cearenses projetam nestas últimas rodadas sonhar com a conquista inédita e que seria histórica.
“Falta muito. Cada vez que pensamos desse jeito (em título) não sei se fazemos o que temos que fazer, porque precisamos focar sempre no próximo jogo. Não quero colocar coisas. Outro treinador vai dizer o mesmo. Tanto do Palmeiras, como do Botafogo, do São Paulo, do Flamengo. Ainda fica muito por jogar. Não quero dar passos adiante”, disse Vojvoda.
Vojvoda levou a melhor em duelo recente com Ceni
No mês passado, Fortaleza e Bahia estiveram frente a frenta na Arena Castelão. O placar acabou sendo bastante indigesto para Ceni. Com dois gols de Marinho, o Leão do Pici atropelou o rival ao vencer por 4 a 1. Além do resultado, a atuação da equipe irritou o técnico.
“Não jogamos absolutamente nada hoje, não produzimos nada. Acho incrível quando muda uma atitude tão boa que foi contra o Atlético-MG, hoje não conseguimos nem competir. Perdemos primeira bola, segunda bola, eles engoliram a gente na força”, analisou.