Rogério Ceni, Bahia, elege time equilibrado do futebol brasileiro hoje
Treinador foi questionado sobre a regularidade das peças na Série A e chamou atenção para um fator interessante
Rogério Ceni concede entrevista coletiva no Bahia (Foto: Letícia Martins - Divulgação)
Jogando fora de casa, o Bahia ficou no empate diante do Cruzeiro, em choque direto por vaga no G6 do Brasileirão Betano. Na coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre a baixa rotatividade de jogadores no plantel e pontuou sobre a solidez da sua equipe.
Na disputa da elite nacional, o Esquadrão figura como um dos times que menos utilizaram jogadores na condição de titular (apenas 13 atletas possuem mais de sete jogos entre os 11 iniciais). Na visão do comandante técnico, o Bahia perde poucos jogadores suspensos pelo acúmulo de cartões, conseguindo assim construir uma base sólida.
“A gente sempre pode variar jogadores, é um time que tem espinha dorsal. Estava vendo a escalação do Botafogo que também é a mesma dos últimos jogos. O Bahia toma poucos cartões, quase não há perdas de jogadores por amarelos”, iniciou Rogério Ceni.
“Nós temos um meio-campo desenhado, o que muda mais são os dois homens de frente. No começo do ano a gente trocou bastante, depois temos escalação-base, mas agora com todos à disposição aumenta a concorrência”, acrescentou o treinador.
Ceni admite necessidade de melhora atuando longe de Salvador
Em outro trecho da coletiva, Ceni destacou a postura do Bahia no duelo contra a Raposa, citando o poder de reação, mas admitiu que o time precisa voltar a vencer longe de seus domínios. A igualdade em Minas foi o quarto jogo da equipe sem vitórias na condição de visitante.
No retrospecto deste recorte, o Esquadrão figura com 14 pontos somados em 42 disputados, ocupando a 10ª posição entre os 20 clubes. O líder Botafogo é o melhor no segmento, com 28 tentos faturados. O próximo compromisso do Bahia é novamente fora de casa: no dia 26 de outubro, diante do Vasco, no Rio.
