Walter Casagrande repercutiu um dos jogos da 29ª rodada do Brasileirão Série A, concluída ontem (5) por conta das eleições deste domingo (6). O ex-comentarista da Globo analisou a vitória do Flamengo por 2 a 0 sobre o Bahia na Arena Fonte Nova.
Em sua coluna no UOL Esporte, Casão não economizou elogios a Gerson. O ex-centroavante viu como ‘genial’ a atuação do camisa 8 em Salvador.
Casagrande declarou ser fã do Coringa desde 2019, quando despontou no histórico time comandado por Jorge Jesus.
“Sempre achei que ele deveria ter tido mais chances com o Tite na seleção, que praticamente o ignorava”, observou Casão, mencionando o ex-treinador do Flamengo.
Gerson vem integrando as mais recentes convocações e estará à disposição do escrete canarinho para os próximos confrontos das Eliminatórias da Copa do Mundo, contra Chile no dia 10 e o Peru em 15 de outubro.
Para o colunista, o meia precisa começar os jogos vestindo a amarelinha. “Voltou agora para a seleção com Dorival Jr. e, na minha visão, deveria ser titular”, opinou.
Casão justificou que Gerson, ao lado do uruguaio De La Cruz, é quem dita o ritmo da dinâmica implementada pelo novo técnico no Flamengo.
Casagrande vê um Flamengo mais ofensivo
O comentarista ressaltou o futebol mais intenso e agressivo que Filipe Luís vem praticando na equipe da Gávea. Assim, reforçou a liberação dos laterais para o apoio.
Como consequência, enfatizou não ser uma coincidência os jogadores da posição terem marcado gols nos dois jogos em que o jovem treinador realizou pelo Flamengo.
Alex Sandro fez o da vitória sobre o Corinthians na quarta-feira (2) pela Copa do Brasil, enquanto Ayrton Lucas abriu o placar diante do Bahia ontem (5).
Casão citou a maior liberdade dada por Filipe Luís aos atletas para a combinação de jogadas através de tabelas e triangulações.
Por fim, a única ressalva de Casagrande ao Flamengo foi o excesso de oportunidades desperdiçadas, com muitos gols perdidos contra Corinthians e Bahia.
“O Flamengo domina, domina, mas não mata o jogo, e aí fica correndo riscos desnecessários, apesar do controle que apresenta durante a partida inteira”, concluiu Casagrande.