Casagrande sinaliza clube que perdeu status no Brasil: “Era o mais tranquilo”

Casagrande avalia que o São Paulo vem lidando com uma mudança importante. Levando em conta o clima de tranquilidade do passado, o ex-jogador não vê mais o ambiente propício para um trabalho sem nenhum tipo de pressão. Neste contexto, caso o Tricolor fique fora da Libertadores, Luis Zubeldía pode acabar sendo demitido.

“Como as coisas mudam, né? O tempo muda e os clubes também mudam as características. O São Paulo, por décadas, foi o clube mais tranquilo para se trabalhar. Mesmo em fase ruim, não acontecia nada de extraordinário e não fritava ninguém. Isso era até poucos anos atrás. Até o começo dos anos 2000, o São Paulo era um clube tranquilo.”, disse Casão, no UOL News Esporte.

Na sequência, Casagrande avalia que, assim como o Corinthians, o São Paulo vem enfrentando problemas nos bastidores. Em relação ao Palmeiras, o comentarista também lembrou que o ambiente tenso entre os dirigentes também impactou o desempenho em campo.

“A política começou a ferver ali dentro e começou a acontecer coisas que acontecem no Corinthians até hoje, o Palmeiras lá atrás fervia pra caramba… eu não entendo o que acontece no São Paulo.”, prosseguiu.

Por enquanto, Casagrande não defende que Zubeldía seja demitido pelo São Paulo. Enxergando o atual trabalho como promissor, o ídolo do Corinthians vê o processo de “fritura” afetando o trabalho do técnico.

“O Zubeldía está fazendo o trabalho dele. Podia ser melhor? Podia. Tá ruim? Eu não acho que está ruim. Ele é um ótimo treinador e que demonstrou o seu valor na América do Sul. Não é legal para o clube ter essas informações que saem de qualquer lugar e que colocam o treinador em uma situação de ‘vou ficar ou não vou ficar’.”, alertou.

Casagrande aguarda explicação de Zubeldía no SPFC

Vivendo uma situação de ostracismo, Galoppo admite que não está feliz com a falta de espaço. Apesar da reclamação do meia-atacante, Casagrande vê a decisão de Zubeldía atrelada ao convívio diário no São Paulo, motivo pelo qual o técnico precisa explicar o motivo de não utilizar o jogador.

“No caso do Galoppo, ele reclamou que não está jogando. É o direito dele reclamar. Deveria reclamar internamente? Talvez tenha reclamado com o próprio Zubeldía. Se a pergunta foi feita, o cara respondeu. Ele tem o direito de reivindicar uma chance. O treinador tá lá todos os dias, vê os 90 minutos, treina todo dia e sabe o rendimento de todo mundo. Se ele não coloca, tem o motivo dele. Tem que ver os dois lados.”, opinou.