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Casagrande pede saída de jogador na seleção brasileira: “Já deu”

Comentarista vê ciclo do atleta como encerrado e destacou a necessidade de uma remontada do escrete para contornar crise

Por Cido Vieira em 10/10/2024 15:41 - Atualizado há 3 meses

Danilo e Marquinhos em bastidores na seleção (Rafael Ribeiro - Divulgação - CBF)

O ex-jogador Walter Casagrande seguiu a linha dos torcedores brasileiros e opinou que Danilo deveria deixar de ser convocado para a seleção. Em texto publicado na coluna do UOL Esporte nesta quinta (10), dia de jogo para o time de Dorival Júnior contra o Chile, ele questionou a “teimosia” com o lateral.

Além de pedir mais chances a Endrick, que mais uma vez vai figurar como opção no banco de reservas, Casagrande subiu o tom pela manutenção do lateral da Juventus, que também é improvisado como zagueiro, e a presença de Lucas Paquetá entre os 11 iniciais.

“Outra situação é a insistência com Danilo na lateral e com Paquetá como titular do meio-campo. No caso do Danilo, acho que já deu o que tinha que dar na seleção e que não foi nada disso”, avaliou o ex-jogador, emendando críticas para o meia do West Ham.

“Paquetá está lento, empacando a dinâmica do meio-campo, tocando muito para os lados e para trás. Além disso, pesa contra Paquetá e Luiz Henrique, atacante do Botafogo que também foi convocado, o escândalo envolvendo manipulação de jogos”, seguiu Casagrande.

Na visão do comentarista, Dorival Júnior erra ao não acionar Gerson, do Flamengo, como titular no meio-campo. A exemplo dos confrontos contra Equador e Paraguai, o volante vai ficar como opção no banco.

Enquanto isso, Gerson arrebentou nos dois últimos jogos com Filipe Luís, mostrando muita criatividade, velocidade no raciocínio, esbanjando classe e passes precisos. Diferentemente do Paquetá, o Gerson é o cara que coloca a dinâmica agressiva na equipe rubro-negra”, acrescentou Casão.

Casagrande vê Dorival Júnior pressionado

Na concepção do comentarista, o Brasil precisará não só vencer Chile e Peru, como convencer dentro de campo nos 180 minutos, para minimizar o cenário de turbulência e desconfiança que já paira sob o trabalho de Dorival Júnior.

Na visão do ex-jogador, o comandante está “perdido” no cargo, colocando algumas contradições na escolha de jogadores e critérios como exemplo. Desde que assumiu o escrete, o treinador acumula quatro vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.

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