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Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Casagrande vê Gerson ocupando o posto de melhor jogador do futebol brasileiro. Tomando conta do meio-campo do Flamengo mais uma vez, o camisa 8 assumiu uma responsabilidade ainda maior após a expulsão de Bruno Henrique contra o Corinthians. Neste cenário, através do esforço coletivo, o clube carioca garantiu vaga na final da Copa do Brasil.
Embora Paulo Henrique Ganso também esteja brilhando pelo Fluminense, Casagrande considera que Gerson possui vantagem no critério físico. Como o jogador do Flamengo também é dono de uma grande qualidade técnica, não houve dúvidas sobre o principal craque em atividade no Brasil.
“É o melhor jogador brasileiro que joga no Brasil no meio-campo. Talvez seja de todos. Mas, no meio-campo, é o que tem mais força física, jogo cerebral e jogo técnico. O Ganso fez uma partidaça no meio de semana com um toque de calcanhar maravilhoso. Mas o Gerson ganha na dinâmica. Ele é mais jovem e não teve as contusões do Ganso, que é genial também.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
“Eu falo que o Gerson é o melhor jogador no Brasil porque tem força física, dinâmica, ritmo, técnica e é super inteligente.”, acrescentou.
Titular contra o Peru, nas Eliminatórias, Gerson pode ganhar sequência entre os titulares da seleção. Levando em conta o destaque pelo Flamengo, que vem desde 2019, Casagrande sinalizou uma grande injustiça cometida no trabalho de Tite.
“O Gerson sobra toda vez! Tá numa fase espetacular. Eu pedia ele na seleção desde 2019. O Tite nunca deu uma oportunidade decente para o Gerson. Hoje em dia, ele é muito melhor que aquele de 2019. Ele tem mais rodagem, toma conta do meio-campo e erra menos porque tem mais experiência de situações de jogo.”, afirmou.
Casagrande reprova falta de ousadia em Corinthians x Flamengo
Apesar da vantagem numérica, o Corinthians não balançou as redes do Flamengo e foi eliminado da Copa do Brasil. Discreto em campo, Rodrigo Garro foi cobrado por Casagrande, já que teve pouca iniciativa em protagonizar jogadas individuais, algo que também foi atrelado à participação de Igor Coronado.
“Eu elogio muito o Garro. Mas, hoje, precisava de jogadas individuais. O Garro precisava pegar a bola e partir pra cima. O Coronado, quando entrou, precisava partir para cima. Nenhum dos dois partiu pra cima. Eles tentavam uma tabelinha e erraram a maioria das jogadas. Era jogo para pegar na bola e mandar no jogo. Faltou jogadores que assumissem a responsabilidade criativa e agressiva.”, analisou.
