Casagrande não ficou nada satisfeito com a atuação da seleção brasileira na vitória contra o Chile, na última quinta-feira, e pede mudanças no time de Dorival Júnior para o duelo com o Peru, marcado para esta terça-feira (15), no estádio Mané Garrincha.
Em participação no programa “Fim de Papo”, do UOL Esporte, o comentarista destacou dois atletas que precisam começar no time titular na partida válida pela décima rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
“Eu colocaria o Gerson para jogar. Tem que ser titular da seleção brasileira. É um dos melhores jogadores do Brasileirão e está jogando muito. Por que não é titular?”, questionou Casagrande.
“Colocaria também o Luiz Henrique na (ponta) direita e continuaria com o Igor Jesus porque ele fez o gol. Nenhum demérito para o Endrick”, completou o comentarista, que, por fim, levantou a hipótese ainda da entrada de Weverton, do Palmeiras, no gol da seleção.
“Weverton no gol ou Éderson… Você joga contra o Peru, último colocado, a menor preocupação é o nosso goleiro. Teoricamente, ele não tem nem que pegar na bola. Só em tiro de meta e quando a bola for recuada para ele. Não pode sofrer contra o Peru, né”, finalizou.
Casagrande pede mudanças também para próximos jogos
Depois da Data Fifa de outubro, a seleção brasileira voltará a se reunir em novembro para enfrentar a Venezuela e o Uruguai, respectivamente, nos dias 14 e 19.
Para esses duelos, Casagrande pede que Dorival Júnior chame mais atletas que atuem no futebol brasileiro e, se for chamar do exterior, tem que ser jogadores com vontade de atuar pela seleção brasileira, não os mesmos de sempre.
“Na próxima Data Fifa tem que ter mais jogadores aqui do Brasil. Lateral direta, Vitinho, do Botafogo, ou William, do Cruzeiro… tem que mudar. Trazer de fora só aqueles que estão com sangue nos olhos…”, clamou o comentarista.
“O Murillo, zagueiro do Nottingham Forest-ING, está jogando demais. É alto, forte, bate bem na bola. Está louco para ir para a seleção brasileira. Esse tipo de jogador vai dar o sangue em campo. Os cadeiras cativas não dão o sangue”, completou o ex-jogador.