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Casagrande aponta “caso gravíssimo” no Corinthians: “Ninguém fala”

Ex-jogador também fez alerta sobre atual custo astronômico da folha salarial do Timão

Por Bruno Romão em 09/10/2024 11:16 - Atualizado há 2 meses

Augusto Melo asumiu a presidência do Corinthians em 2024. Foto: Jose Manoel Idalgo/Ag. Corinthians

Casagrande não esquece um dos casos mais controversos do Corinthians em 2024. Levando em conta que Diego Palacios segue fora dos gramados e sem previsão de retorno, o ex-jogador avalia o lateral-esquerdo como uma contratação inexplicável, tendo em vista os 56 minutos em campo na atual temporada e o aval para contratação de um atleta com uma lesão crônica de cartilagem.

“Eu gosto de bater nessa tecla porque ninguém fala. Ninguém toca no assunto. O Palacios foi contratado com problema de cartilagem no joelho. Mesmo assim, foi autorizado a fazer contrato com o Corinthians. Quem autorizou? Quem fez o exame? Quem deu o aval para esse jogador ser contratado? Ninguém cobra e ninguém vai atrás. Isso é um caso gravíssimo.”, disse Casão, no UOL News Esporte.

“É tão grave quanto às dívidas, os salários altíssimos, confusões de patrocinadores e processo de impeachment. Por que um jogador foi avaliado positivamente com um problema de cartilagem? Não jogou uma partida inteira e nem sei se volta. Ninguém cita esse caso.”, acrescentou.

Na sequência, Casagrande lembrou do risco financeiro nas contas do Corinthians. Lembrando o caso de Igor Coronado, o comentarista trouxe uma lembrança sobre Pedro Raul, contratado para disputar posição com Yuri Alberto, mas que virou última opção no ataque.

“Tem o salário altíssimo do Depay e do Coronado. Não podemos esquecer. Não é porque o Memphis chegou que o foco do salário é só o Depay. Tem o Coronado, que ganha R$ 2 milhões por mês. O Corinthians gastou 5 milhões de dólares para trazer o Pedro Raul, que é o quarto na posição dele. Dinheiro gasto com contratações e todos os meses porque não é um salário baixo.”, afirmou.

Casagrande destaca “bola de neve” no Corinthians

Encarando um jejum de títulos desde 2019, o Corinthians, enquanto busca permanecer na Série A, busca êxito nos torneios de mata-mata. Em análise dos últimos anos do Timão, Casagrande sinalizou que os troféus da década passada acabaram “maquiando” os erros cometidos nos bastidores, algo que veio à tona com o período sem conquistas.

“O Corinthians, de três anos pra cá, foi uma bola de neve, que vem rolando lá de trás. Campeonato Brasileiro, Libertadores, Mundial, tricampeonato paulista… isso vai ajudando a varrer a sujeira pra baixo do tapete. Mas, quando para de ganhar, o tapete some e a sujeira fica visível.”

“Não dá para ter confiança e não dá para acreditar em ninguém. Estou falando da administração. No campo, não tá legal. O Corinthians está na zona de rebaixamento e não pode perder mais. A chance de cair é muito grande.”, externou.

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